segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

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Veja o video do helicoptero do Corpo de Bombeiros caindo no mar
Por: O Globo - 31/12/2012

Um helicóptero Águia do Grupamento Aeromarítimo do Corpo de Bombeiros caiu, na tarde do último sábado (29), no mar da Praia de Copacabana, na altura do Posto 2, na Zona Sul do Rio de Janeiro.  A informação foi confirmada pelo 3º Grupamento Aeromarítimo (GMar) de Copacabana.

De acordo com o GMar, a aeronave, tripulada por quatro militares, fazia salvamentos de rotina na praia, quando aconteceu o acidente. O helicóptero afundou no mar.

O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, informou  que os tripulantes foram resgatados com ferimentos leves.

"É a primeira vez que isso acontece com uma aeronave da corporação, e ainda não sabemos o que provocou o acidente. Só sei que os tripulantes foram resgatados com vida, apenas com ferimentos leves", disse Simões.

De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, o piloto e um dos tripulantes foram encaminhados para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, na Zona Sul da cidade, e passam bem. Um deles foi ferido no joelho.

Eles serão transferidos para o Hospital Central Aristarcho Pessoa (HCAP), dos bombeiros, no Rio Comprido, na Zona Norte.

Equipes da corporação enviadas para o resgate permanecem no local.

O acidente chamou a atenção dos banhistas que aproveitavam o sábado de sol e calor na Praia de Copacabana. Foi o caso de Wagner Marçal, que registrou com um celular os momentos seguintes à queda da aeronave.






segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

NATAL É TEMPO

NATAL É TEMPO DE CONVERSÃO, DE RENASCIMENTO, 

DE MUDANÇA E TRANSFORMAÇÃO:

É TEMPO DE CONVERSÃO DOS CORAÇÕES ARREPENDIDOS,

VOLTANDO-SE PARA O MENINO JESUS.

TEMPO DE RENASCIMENTO NO ESPÍRITO CRISTÃO,

SENDO VERDADEIRO DISCIPULO DE JESUS AQUI NA TERRA.

MUDANÇA E TRANSFORMAÇÃO SERÃO O RESULTADO,

TEREMOS ASSIM UM MUNDO NOVO, COM JUSTIÇA,

COM PAZ E AMOR ENTRE OS POVOS.

POR TANTO NATAL É TEMPO DE VIVER O EVANGELHO,

DE VIVER EM FAMILIA A CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO NOVO.

IMBUIDOS DESTE ESPÍRITO CRISTÃO, NÓS DO BLOG VALMIR STRADA - PÓS GRADUAÇÃO CENSUPEG DE SC, DESEJAMOS A TODOS 
UM FELIZ NATAL E QUE 2013 SEJA A CADA DIA, UM PEDACINHO DE

UMA VIDA NOVA, CHEIA DE DEUS EM NOSSOS CORAÇÕES!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

ESSA MATÉRIA É PARA AQUELES QUE ACHAM OU PENSAM, ENGANAM-SE, TENTAR ENGARNAR OS OUTROS, QUE O BRASIL PAGOU SUAS DIVIDAS:

Economia

21/12/2012 10:41

Dívida Pública Federal cresce 1,1% em novembro e chega a R$ 1,965 trilhão

Daniel Lima, da Agência Brasil

O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) em novembro chegou a R$ 1,965 trilhão, um crescimento em termos nominais de 1,1% na comparação com outubro, quando somou R$ 1,943 trilhão, informou  hoje (21) o Tesouro Nacional. Embora cada vez mais próximo dos R$ 2 trilhões, o total da dívida em novembro continua dentro do estimado no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2012 – entre R$ 1,950 trilhão e R$ 2,05 trilhões.
A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (em títulos) subiu 0,95%, passando de R$ 1,854 trilhão para R$ 1,872 trilhão. Isso ocorreu porque o Tesouro emitiu R$ 1,1 bilhão a mais do que resgatou em títulos públicos e incorporou à dívida R$ 16,55 bilhões em taxas de juros.
O reconhecimento de juros ocorre porque a correção que o Tesouro se compromete a pagar aos investidores (que emprestam dinheiro para que o governo possa rolar a dívida) é incorporada gradualmente ao valor devido. No caso de um investidor que comprou um título por R$ 100 com correção de 12% ao ano, por exemplo, ele receberá R$ 964 ao final de 20 anos. Essa diferença é incorporada mês a mês ao total da dívida pública.
A Dívida Pública Externa aumentou 4,16% sobre o estoque apurado no mês de outubro, passando para R$ 92,99 bilhões (US$ 44,13 bilhões) em novembro, sendo R$ 79,82 bilhões (US$ 37,88 bilhões) referentes à dívida em títulos e R$ 13,17 bilhões (US$ 6,25 bilhões) à dívida contratual.
As participação dos papéis prefixados (que têm a taxa de juros definida no momento da emissão) na dívida interna aumentou de 39,88% em outubro para 40,79% em novembro. A fatia dos títulos vinculados a taxas flutuantes, como a Selic (taxa de juros básicos da economia) caiu de 24,07% para 23,17%.
A participação dos títulos corrigidos pela inflação teve leve queda, de 35,47% para 35,44%. A parcela da dívida interna vinculada ao câmbio, no entanto, apresentou ligeira elevação, de 0,58% para 0,60%.
Com taxas definidas com antecedência, os títulos prefixados são preferíveis para o Tesouro Nacional porque dão maior previsibilidade à administração da dívida pública. Em contrapartida, os papéis vinculados à Selic representam mais risco porque pressionam a dívida para cima,
quando há alta das taxas.
O prazo médio da DPF ficou em 3,99 anos, mesmo patamar de outubro. O Tesouro Nacional não divulga o resultado em meses, apenas em anos. A participação dos vencimentos nos próximos 12 meses, no entanto, caiu, de 25,30% para 24,48%. Prazos maiores ajudam o governo a administrar melhor a dívida e a ter mais espaço para renegociar com os credores.
Nas operações, o governo pega emprestados recursos dos investidores para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver os recursos com alguma correção, que pode ser definida com antecedência, no caso dos títulos prefixados, ou seguir a variação da taxa básicas de juros, da inflação ou do câmbio.

sábado, 15 de dezembro de 2012


Gravações revelam como a quadrilha de Rose tentou tumultuar o julgamento do mensalão

Documentos exclusivos mostram como turma de Rosemary Noronha e dos irmãos Vieira tentou influenciar juízes e atenuar as penas dos mensaleiros

DIEGO ESCOSTEGUY, COM MARCELO ROCHA, MURILO RAMOS, FLÁVIA TAVARES E LEANDRO LOYOLA
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Às 9h47 do dia 12 de novembro deste ano, a chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, ou Rose, ligou para Paulo Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas, espécie de operador jurídico da quadrilha descoberta pela Polícia Federal naOperação Porto Seguro. No telefonema de 11 minutos, interceptado pela PF e a que ÉPOCA teve acesso, os dois não discutem como vender facilidades a empresários interessados em canetadas do governo – nem a distribuição do butim da quadrilha, conforme já se revelou. Ambos discutem o julgamento do mensalão. Naquele dia, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como já se esperava, viriam a definir as penas dos principais integrantes do núcleo político do mensalão: os petistas José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Na conversa, Paulo Vieira pede a Rose que consiga o apoio de Dirceu para as articulações secretas que ele, Paulo, fazia em Brasília. Elas tinham um objetivo claro: tumultuar o julgamento. Ou, ao menos, impedir que os mensaleiros cumprissem suas penas.
AMIGOS Paulo Vieira e Rosemary Noronha. Eles temem pela sorte do amigo José Dirceu (Foto:  Sergio Lima/Folhapress e Jorge Araújo/Folhapress)
Capa da revista ÉPOCA - edição 761 (Foto: Reprodução/Revista ÉPOCA)

“Eu vou protocolar amanhã ou quarta aquela outra questão que eu queria que você mostrasse para o JD (José Dirceu). Você lembra qual é, né?”, diz Paulo Vieira no diálogo. Embora ele não tenha especificado a que “questão” se referia, naquele momento integrantes da quadrilha dos pareceres – Paulo Vieira, o deputado Valdemar Costa Neto, condenado pelo mensalão, e o empresário e ex-senador Gilberto Miranda – movimentavam-se nos bastidores para pressionar os ministros do Supremo a mudar votos, aliviar nas penas ou acatar futuros recursos dos advogados dos réus. Queriam até nomear um amigo para o STF, na vaga aberta pela aposentadoria do ministro Carlos Ayres Britto. Contavam com a proximidade de Rose com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com Dirceu, como demonstram as provas reunidas pela PF. Os delegados miravam na quadrilha dos pareceres. Acabaram acertando numa operação para melar o julgamento do mensalão.
Capa da edição 761 (Foto: ÉPOCA)

Na conversa, Rose sabia do que Paulo falava. Mas Paulo estava preocupado com a disposição de Dirceu em articular ao lado da quadrilha: “Não sei se o JD está com cabeça para mexer com essas coisas”. Rose o tranquiliza: “Eu vou viajar com ele (Dirceu) no feriado. Nós vamos para a Bahia. Eu converso bastante com ele. (…) Ele não pode ficar preso dentro de casa, né. A vida corre. Eu falo com ele. Eu tive com ele no feriado, eu falo com ele”. Paulo pergunta, então, como está o ânimo de Dirceu. Rose diz: “Está bastante chateado. Estão preparando umas coisas. (…) É o Gilberto Miranda que está ajudando ele. Estão fazendo várias reuniões na casa dele”. Paulo conhecia essas articulações – participava delas. “Isso eu tenho mais ou menos ideia do que eles estão falando”, diz ele. Ato contínuo, Rose conta como ficou sabendo das articulações: “Ele (Dirceu) me disse… A mulher dele (de Dirceu, Evanise Santos) disse que eles têm reunião lá na casa dele (Gilberto Miranda)”. Paulo diz: “O Gilberto Miranda é muito bem (sic) para articular, viu. (…) Eu não sabia que eles estavam apostando tantas fichas dessa questão, tá”. “Parece que tão”, diz Rose.

JANTARES Gilberto Miranda (à esq.) e Valdemar Costa Neto (ao lado). Eles fizeram reuniões para tentar adiar o cumprimento da pena de Valdemar (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo )


Paulo sonda Rose sobre a eventual participação de Lula nas operações de bastidores para melar o julgamento. De acordo com a PF, quando ambos falam de “Deus”, é a Lula que se referem. Segue-se o diálogo:
– Eu não sabia que o JD (Dirceu) tava dando esse peso todo para o Giba (Gilberto Miranda), não. Mas eu continuo apostando que o melhor peso que tem é o… Deus, viu – diz Paulo.
– É, mas ele não vai fazer absolutamente nada – responde Rose.
– Você está achando que Deus não está a fim de…
– Não! Eu acho que não está a fim, não.
– É! Às vezes ele tem medo de arrumar confusão, né, Rose?

Antes que Rose explicasse a que problemas se referia, Paulo a interrompe. Diz que eles não podem “falar essas coisas por telefone”. Paulo, porém, não seguia o próprio conselho. Muito menos os demais integrantes da turma conhecida como quadrilha dos pareceres – uma turma que, agora se descobre, era bem mais influente do que se imaginava. ÉPOCA teve acesso, com exclusividade, ao relatório que a PF preparou sobre todas as autoridades que conversavam com integrantes da quadrilha ou eram por eles citadas – aqueles que fazem jus a foro privilegiado na Justiça. No documento de 98 páginas, há um capítulo para cada uma das 18 autoridades. Cada capítulo descreve em detalhes as circunstâncias em que elas aparecem nas investigações. Estar no relatório, é bom deixar claro, não significa integrar a quadrilha; nem é prova de algum crime – embora, em alguns casos, como de Valdemar Costa Neto, as evidências sejam fortes. Como essas autoridades têm o privilégio de ser investigadas e, eventualmente, julgadas nos tribunais de Brasília, os delegados da PF enviaram o relatório, na quarta-feira da semana passada, ao presidente do STF, Joaquim Barbosa, e ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Caberá aos dois avaliar se há elementos suficientes para iniciar uma investigação.
Há integrantes das cúpulas dos Três Poderes no relatório. Isso demonstra o trânsito privilegiado da quadrilha em Brasília. Há ministros do governo Dilma, como Luís Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União, coração do esquema na capital (leia o quadro abaixo). Há ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do STF, como Dias Toffoli, antecessor de Adams na AGU. Há seis deputados federais, entre eles Valdemar Costa Neto, além do presidente do Senado, José Sarney. Há, finalmente, prefeitos, como Gilberto Kassab, de São Paulo – ele pede a Gilberto Miranda, segundo a PF, ajuda para uma indicação ao STJ. O relatório traz, em suma, um catálogo do poder. Quanto mais se aproxima do poder, mais revela a trama para salvar os mensaleiros.
Os telefonemas e e-mails captados pela PF demonstram que a quadrilha se preocupava com os rumos do julgamento antes mesmo que ele começasse. No dia 10 de junho de 2012, às 17 horas, os irmãos Paulo e Rubens Vieira, ambos indiciados pela Polícia Federal e denunciados pelo Ministério Público, conversaram por 12 minutos sobre o mensalão. Quatro dias antes, o Supremo definira o cronograma do julgamento. Os dois tentavam antever a posição de alguns ministros no julgamento previsto para iniciar-se em agosto. Falaram sobre as expectativas de que fossem definidas penas mínimas. Paulo diz que seria interessante a transmissão das sessões. “Sabe por quê? Os ministros vão explodir de vaidade, moço. Se um ministro explodir de vaidade, vai brigar um com outro”, diz ele. Rubens concordou: “Vai, vai”. Paulo afirmou: “O ideal é isso aí, porque todo mundo já sabe que o julgamento é político e que eles não vão sair de lá ilesos. Então, o negócio agora é tumultuar o processo”.
Duas horas depois, Paulo ligou para Rose. Ela contou que almoçara com Dirceu no feriado de Corpus Christi (7 de junho). Segundo ela, Dirceu fizera uma previsão de ser condenado a quatro anos de prisão. “Ele (Dirceu) está mais aliviado que marcou. Agora, tem uma conversa que foi à revelia, sem o cara saber, que o Toffoli não sabia, tava inclusive voando para São Paulo e a Ivanise (Evanise Santos, a mulher de Dirceu) viu ele no avião, no horário da reunião”, diz Rose. Trata-se da reunião administrativa entre os ministros do STF, em que se definiu que o julgamento aconteceria no segundo semestre. Apesar da narrativa de Rose, Toffoli fora avisado da reunião pelo então presidente da corte, ministro Carlos Ayres Britto. Não compareceu. 
a mensagem investigação 761 (Foto: reprodução Revista Época)
As primeiras semanas do julgamento, entre agosto e setembro, mostraram quão equivocada era a relativa confiança da quadrilha de que Dirceu e Valdemar se safariam. Naquele momento, as condenações sucediam-se diariamente. Estava evidente que os principais réus, aqueles de quem Paulo e seus comparsas dependiam politicamente, seriam condenados. Paulo resolveu, então, “cuidar da parte política”. O primeiro alvo, segundo as gravações, foi o ministro Dias Toffoli. Na noite de 27 de setembro, a PF interceptou um e-mail entre carla.margarida@bol.com.br e guatapara.sp@bol.com.br. Os dois endereços eletrônicos eram usados por Paulo para se comunicar com diferentes advogados próximos à quadrilha. A PF não conseguiu identificar a quem Paulo se dirigiu ao escrever o e-mail. Na mensagem – Assunto: “Urgente”–, discutiu-se o julgamento do mensalão e o caso de Valdemar. De acordo com o texto, Valdemar, já condenado pelo crimes de lavagem e corrupção passiva, precisaria de quatro votos favoráveis na acusação de formação de quadrilha. Isso abriria espaço para recurso. “Gostaria de conseguir o voto do ministro Toffoli, pois assim conseguimos completar, pois o Marco Aurélio irá votar a favor dele”, diz o texto. Toffoli seria o primeiro a votar na sessão seguinte. O e-mail se encerra com um apelo: “É uma questão de vida ou morte, minha irmã (…) Fale que ele já ajudou muito um familiar seu, que você ama muito”. Não se sabe se o e-mail foi endereçado a uma advogada ou a Rose.
O voto de Toffoli, naquele momento, não era óbvio. Lewandowski, com quem Toffoli sempre votava, condenara Valdemar nesse crime. Toffoli votou por sua absolvição do crime de formação de quadrilha. Fez o mesmo em relação aos demais réus do núcleo político. Valdemar, ao fim, pegou sete anos e dez meses de pena – condenação que o livra, por pouco, da cadeia. Não há evidência no relatório de que o “trabalho político” de Paulo tenha tido qualquer influência na decisão de Toffoli. Caberá a Gurgel decidir se é o caso de investigar o assunto. Procurado por ÉPOCA, Toffoli afirmou que não tem conhecimento dos diálogos da Operação Porto Seguro e que não tem “relacionamento” com Paulo Vieira. Ele afirmou que “conhece Rosemary Nóvoa de Noronha e Evanise Santos, sendo que ambas trabalharam na Presidência da República”, onde Toffoli também trabalhou no primeiro mandato de Lula. Quanto às menções ao julgamento do mensalão, Toffoli afirmou que recebeu os advogados de defesa dos réus para entrega de memoriais, incluindo o advogado Marcelo Bessa, defensor de Valdemar. “Tal fato é da rotina do julgamento de qualquer processo”, disse. No início de novembro, quando os ministros terminavam de definir as penas dos réus já condenados, a quadrilha entrou em pânico. E bolou novas formas de livrar os mensaleiros. Paulo e Valdemar, que trocaram ao menos 38 telefonemas e se encontraram múltiplas vezes no curso do julgamento, eram os mais preocupados. É nesse momento que foi acionado o empresário Gilberto Miranda. Segundo a PF, ele patrocinava as propinas do grupo e usava a influência que detinha junto aos senadores do PMDB para fazer negócios no governo – e tentar ajudar os mensaleiros.
No dia 1º de novembro, Miranda entrou em ação. Receberia Sarney para um jantar em sua casa, de modo, segundo Miranda, a conversar sobre a defesa dos mensaleiros – e, segundo Paulo, a “segurar” o julgamento. No final da tarde, Sarney ligou para Miranda e confirmou presença no jantar. Naqueles dias, Miranda trabalhava para que o jurista Saulo Ramos apresentasse recursos no processo do mensalão. A atuação de Ramos, segundo Miranda, poderia “segurar em três anos” a execução da pena de Valdemar. 
Por meio de sua assessoria, o senador José Sarney afirmou que não conversou com Valdemar Costa Neto nem atuou para que o amigo Saulo Ramos entrasse em sua defesa. “O jantar foi rotineiro encontro social entre amigos. Saulo e Gilberto são amigos de muitos anos do presidente Sarney. Vez por outra jantam juntos. O presidente Sarney não faz gestões para que Saulo Ramos atue em defesa de ninguém.” Valdemar diz que conversou com Sarney sobre a contratação de Ramos – mas que, até agora, nada prosperou. Ramos não confirma ter ido a um jantar com Sarney e Miranda, embora admita ser “íntimo” de ambos.
Nos momentos finais do julgamento, a quadrilha tornou-se agressiva nos comentários – e nas ofensivas aos ministros. Num diálogo de 4 de novembro, Miranda afirma, sobre os ministros Ricardo Lewandowski e Joaquim Barbosa: “Lewandowski é muito fraco, é uma porcaria, ficou atabalhoado, e aquele ‘crioulo’ (sic) ficou citando página tal, página tal, que não tem nada a ver”.
No dia 22 de novembro, pouco antes de a Operação Porto Seguro ser deflagrada, os diálogos revelam a tentativa da quadrilha de influenciar o voto de Lewandowski sobre Valdemar. Paulo Vieira chama essa tentativa de “missão São Bernardo”, referência à região de origem de Lewandowski e às boas relações entre as famílias dele e de Luiz Marinho, atual prefeito da cidade paulista. Nos telefonemas, Paulo orienta Valdemar a pedir ajuda a Marinho e diz como ele deveria conversar com Marinho: “É que o senhor precisa de uma força. Ele (Marinho)…com uma palavra resolve isso aí. As famílias são próximas, entendeu?”. Quatro dias depois, Lewandowski daria seu voto em relação à aplicação da pena a Valdemar, já condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 
Quase três horas depois dessa conversa, Valdemar liga para Paulo Vieira, a fim de contar como foi a reunião com Luiz Marinho. Diz que ele (Marinho) já havia entrado em contato com o cara (Lewandowski). “Já mandou levar...porque não dá tempo, né, Paulo? É segunda-feira”, afirma Valdemar. “Já mandou levar o memorial lá, já falou com o cara, que trabalha..que o cara nomeou um lá. Ele mandou por torpedo. Aí o cara eu já mandei, falei que vai o Fabeti. Eu liguei pra Fabeti pra levar o material na mão dele (…) Você tinha razão.”
A PF grafou equivocadamente o nome do advogado Rafael Favetti, que integra a equipe jurídica de defesa de Valdemar no processo do mensalão. Procurado por ÉPOCA, Favetti afirma ter sido orientado por Valdemar a procurar o ministro Lewandowski no dia seguinte. “Entreguei o memorial a um assessor do ministro Lewandowski. Mas entreguei o memorial a outros ministros também”, disse Favetti. Lewandowski nega ter sido procurado por Marinho, embora o conheça. “Fui rigoroso no julgamento com o deputado Valdemar. Se havia alguma articulação, o tiro saiu pela culatra”, afirmou. Lewandowski condenou Valdemar a sete anos e dez meses pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Foi seguido pela maioria dos ministros. Apesar da clareza dos diálogos, Valdemar e Marinho negam ter conversado sobre o mensalão no encontro.
A ousadia dos mensaleiros também veio a público na terça-feira da semana passada, quando o jornal O Estado de S. Paulo publicou detalhes do depoimento que o operador do esquema, Marcos Valério, deu à Procuradoria-Geral da República (PGR) no dia 24 de setembro. Nele, Valério incrimina o ex-presidente Lula. Diz, entre outras coisas, que Lula deu um “ok” para a liberação do dinheiro do mensalão – e que pagou suas despesas pessoais. Lula e os demais envolvidos negaram com veemência as acusações de Valério.
Nos últimos dois meses, ÉPOCA investigou, com seis pessoas próximas ao caso e a Valério, os bastidores desse movimento desesperado. Valério decidiu entregar à PGR o que dizia saber sobre Lula não para tentar diminuir sua pena no mensalão, mas nos demais processos que ainda enfrenta por causa do esquema. E também, ao menos na avaliação de Gurgel, para tumultuar o andamento do julgamento do mensalão. Há três semanas, Valério prestou novo depoimento ao MP, contando mais detalhes e apresentando mais provas do que disse. Gurgel, porém, ainda acha inconsistentes tanto a versão narrada por Valério quanto as (poucas) provas apresentadas até agora por ele. A cautela de Gurgel, aparentemente, tem razão de ser. A dois amigos, Valério disse que não entregou tudo o que tem ao MP. “Eu morro se fizer isso”, disse a eles. Valério também disse a Gurgel que morreria se contasse tudo. “Acho que ele quer apenas tumultuar o julgamento”, disse Gurgel a colegas. Não é o único. 

PALESTRAS O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e seu ex-adjunto, José Weber Holanda. Adams não vê conflito de interesses em dar conferências em escritórios de advocacia (Foto: Andre Dusek/Estadão Conteúdo e Paulo de Araújo/CB/D.A Press )

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

VÍDEO DE SEXO ENTRE PASTOR DA ASSEMBLEIA DE DEUS E UMA FIEL VAZA NA INTERNET 

O pastor da Igreja Assembléia de Deus do Povoado de Capim Grosso, na zona rural de Canindé de São Francisco (SE), Manoel Macambira de Brito, conhecido como Dedé, e uma fiel de 35 anos, teve um suposto vídeo intimo divulgado na rede mundial de computadores.


O vídeo, que foi gravado pelo próprio pastor em um motel da cidade, e mostra cenas fortes de sexo entre ele e a fiel, tem duração de 15 minutos. Segundo informações de outros fiéis, a mulher é casada e tem quatro filhos.

Ainda segundo informações, Manoel já teria sido preso em Alagoas por trafico de drogas, e após ser libertado decidiu ser evangélico, tornando-se pastor. Manoel foi demitido da congregação, perdeu suas credenciais e foi impedido de exercer o cargo. A igreja não se pronunciou sobre o escândalo.
Fonte: http://www.antoniozacarias.org/2012/12/video-de-sexo-entre-pastor-da.html

domingo, 2 de dezembro de 2012

Vinte e três anos de vida conjugal

Uma esposa linda, três filhos maravilhosos e dois netos que encantam a VIDA.

São vinte e três anos lado a lado, sonhando e realizando
Buscando alternativas nos momentos dificeis,
Apoiando um ao outro nos momentos de dor
E alegrando-se nos muitos momentos de alegria.
Felicidades que sós não teriamos vividos,
que um sem outro não compartilharia e nem curtiria.
Vinte três anos de vida conjugal são como uma vida só
Contada por dois persogens que viveram a mesma história.
História sem coadjuvante, história protagonizada a cada instante
Pela sapiência, pelo conhecimento e pela participação dos dois.
Jamais foi feito algo sem o outro saber, corresponder e 
isso é lindo, é bonito e ajudou a construir todos os instantes
Que vivemos. E ajudou a superarmos os desafios, juntos
passo a passo, como um só corpo e um só espírito, uma alma gemea.
Vinte e três anos(02/12/1989) assumimos que viveriamos na alegria e na tristeza
Na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, para sempre
Até que a morte nos separe e é isso que assumimos e vivemos.





quinta-feira, 29 de novembro de 2012


Pós-Graduação EAD CENSUPEG. Nosso compromisso é com o seu tempo.

Diante da globalização e em busca de alternativas mais sustentáveis até mesmo para o estudo, sentimos em nossas rotinas, carreiras e tarefas que há uma necessidade de inclusão simultânea ao mundo virtual, e a partir disso a educação à distância, se for de qualidade, caminha para ficar e quebrar muitos paradigmas.
Analisando o desenho do projeto da Pós-Graduação EAD, nos deparamos com constatações que antes passavam despercebidas em virtude dos limites que dávamos para as formas de ensinar e de como aprender. A liberdade de poder estudar adequando-se a realidade em que o tempo é escasso foi o impulso para traçarmos uma nova forma de agir e pensar, dando ênfase também para a necessidade de olhar para o futuro pensando em formas práticas de oferecer ensino de qualidade.
A partir disso, o Instituto CENSUPEG em parceria com a FACEL, marca em que a excelência é uma premissa, tem por desafio fazer da Pós EAD uma modalidade em que a escolha não faça a diferença qualitativa, mas sim do ponto de vista quantitativo, em que o acadêmico opta pela melhor forma de gerir seus estudos. Parece contraditório, mas queremos assim diminuir mais ainda as distâncias, fazendo com que da mesma forma que as informações passam a circular com grande velocidade, que o aprendizado e o aperfeiçoamento profissional tenham a prioridade dentro do contexto que o aluno necessita, tendo como lema, “estar perto mesmo estando distante”.
Sem dúvidas, democratizamos a educação através de uma ferramenta que levará o conhecimento a um número cada vez maior de brasileiros sendo acessível e confiável. Nosso compromisso está lançado e nossa responsabilidade não mudou, apenas aumentou, trabalhamos incansavelmente para oferecer um serviço que mantenha nossa referência de qualidade por um preço justo, estamos atentos aos avanços tecnológicos o que caminhará paralelamente as demandas da nossa Pós-Graduação EAD.

Sejam todos bem-vindos!

Contato em Campo Grande MS com VALMIR: (67) 3027-1368/8135-7494/9273-1462

quinta-feira, 22 de novembro de 2012


Saem notas do Enem 2011 por escola

Notas mostram desempenho de cada escola nas provas do Enem.
Apenas escolas com mais de 50% de participação foram consideradas.

Do G1, em São Paulo

O Ministério da Educação divulgou nesta quinta-feira (22) as notas por escola do Exame Nacional do Ensino Médio realizado no ano passado (Enem 2011). As notas (veja link ao lado) levam em conta as médias obtidas pelos alunos de cada escola que participaram do Enem em cada uma das quatro provas objetivas (ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e códigos, e matemática), e também na redação.
A média final, no entanto, não leva em conta a nota da redação que, segundo o MEC, usa critérios subjetivos e não utiliza a Teoria de Resposta ao Item (TRI), como as outras provas. "Critério de avaliação da redação é muito subjetivo. Levamos em consideração apenas as provas objetivas no cálculo da médio final", disse o ministro Aloizio Mercadante.

 
O critério utilizado para inclusão de uma escola na lista é o mesmo do sistema "Prova Brasil", apenas com unidades em que pelo menos 50% dos alunos matriculados e com o mínimo de dez alunos que estavam concluindo o ensino médio participaram do exame. Os números levam em consideração os dados do Censo Escolar.
Ao todo, foram 10.076 (40,56%) que entraram nessa lista. Há ainda 13.581 escolas com menos de 50% de participação. Escolas com menos de dez alunos somam 1.185 unidades.
Participaram do Enem do ano passado 199 escolas federais,4.968 estaduais, 111 municipais e 4.798 da rede particular (47,62%), de acordo com dados do MEC.
A média de desempenho, a exemplo de outros anos, foi maior entre os colégios particulares.
A média nas escolas públicas foi 474,2. Na rede privada a média foi 569,2.
Dez escolas com as maiores médias
1º) Colégio Objetivo Integrado (São Paulo/SP) - privada - média 737,15
2º) Colégio Elite Vale do Aço (Ipatinga/MG) - privada  - média 718,88
3º) Colegio Bernoulli - unidade Lourdes (Belo Horizonte/MG) - privada  - média 718,18
4º) Colégio Vértice Unidade II (São Paulo/SP) - privada - média 714,99
5º) Colégio Ari de Sá Cavalcante (Fortaleza/CE) - privada - média 710,54
6º) Instituto Dom Barreto (Teresina/PI) - privada  - média 707,07
7º) Colégio Objetivo Integrado (Mogi das Cruzes/SP) - privada  - média 706,12
8º) Colégio de Aplicação da UFV - Coluni (Viçosa/MG) - federal  - média 704,28
9º) Colégio Santo Antônio (Belo Horizonte/MG) - privada  - média 702,31
10º) Colégio São Bento (Rio de Janeiro/RJ) - privada  - média  702,16
A lista de dez escolas com maior média geral no Enem 2011 tem sete colégios que também estavam entre as melhores de 2010. Neste ano, porém, três escolas subiram de posições e alcançaram a lista de dez melhores: Colégio Elite Vale do Aço (Ipatinga, MG), Colégio Ari de Sá Cavalcante (Fortaleza, CE) e Objetivo Colégio Integrado de Mogi das Cruzes (Mogi das Cruzes, SP).
Dez escolas com as menores médias1º) C.E. Aquiles Lisboa (São Domingos do Azeitão/MA) - estadual - média 383,71
2º) U.E.  João Pereira de Souza (Francisco Ayres/PI) - estadual - média 391,39
3º) C.E. José Maria de Araújo - Anexo I (Olinda Nova/MA) - estadual - média 393,52
4º) Prof. Dimas Mozart e Silva (Taquarituba/SP) - estadual - média 394,48
5º) C.E Maria do Socorro A. Ribeiro Anexo III - (Centro Novo/MA) - estadual - média 394,48
6º) C.E. Profª Leda Tajra - Anexo Juçara (Buriti Bravo/MA) - estadual - média 396,54
7º) ENEU EF CNNM Lidia Cabral de Sousa (Aguiar/PB) - municipal - média 396,69
8º) EEEFM Getúlio Pimentel Pinheiro (Serra/ES) - estadual - média 396,81
9º) E.E. Dr. Alfredo Castello Branco (Além Paraíba/MG) - estadual - média 396,97
10º) C.E. Lucas Coelho (Benedito Leite/MA) - estadual - média 397,20

Só dez escolas públicas no 'top 100'
O número de escolas públicas entre as 100 melhores do Enem caiu entre 2010 e 2011. No ano passado, apenas dez conseguiram ficar entre as 100 com maior média geral – duas estaduais e oito federais. Em 2010, 13 escolas da rede pública figuravam na lista. Entre as dez primeiras, apenas o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (Coluni) representa a rede pública de ensino.
Neste ano, 77 das 100 escolas com maior média geral estão na Região Sudeste. São Paulo é o estado com o maior número delas (31), seguido do Rio de Janeiro (23) e Minas Gerais (20). As demais escolas estão no Nordeste (15), Centro-Oeste (5) e Sul (3). Nenhuma escola da Região Norte ficou entre as 100 melhores na edição de 2011 do Enem.
A média da nota geral das 10.076 escolas que tiveram pelo menos 50% de participação de seus alunos no Enem 2011 foi de 519,08. Entre as 100 melhores, porém, a média da nota final sobe para 672,53. Já as dez melhores escolas tiveram, em média, a nota 712,17. O Colégio Elite Vale do Aço, de Ipatinga, teve a melhor média na prova de redação entre todos os colégios com pelo menos 50% de participação. A média dos 27 alunos da escola que fizeram a prova foi de 830,37.
Entre as escolas estaduais que aparecem mais bem colocadas no ranking, a maioria é colégio técnico, ou ainda, está ligada a uma universidade e não faz parte da rede pública regular de ensino. É o caso do Instituto de Aplicação da Universidade do Estado do Rio (Uerj) que é a escola estadual com melhor pontuação (664), do colégio técnico da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) (645) e de duas unidades de colégio técnicos ligados à Universidade Estadual Paulista (Unesp), um localizado em Bauru (642) e outro em Guaratinguetá (633) que tiveram as melhores desempenho da rede estadual.
ConcentraçãoAs 100 escolas que tiveram as maiores médias gerais na prova do MEC estão concentradas em 40 cidades brasileiras: quase dois terços (65%) delas estão em 11 capitais e em Brasília. As demais estão em 28 municípios nesses 11 estados.
Os estados que ficaram de fora da lista de 100 melhores são Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
Fonte: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2012/11/mec-divulga-notas-do-enem-2011-por-escola.html

Só este ano, três pessoas ligadas a jornais foram executadas em MS

Paula Maciulevicius
Com a morte de ontem, são três jornalistas executados neste ano no Estado. (Foto: Nyelder Rodrigues)Com a morte de ontem, são três jornalistas executados neste ano no Estado. (Foto: Nyelder Rodrigues)
Paulo Rocaro, 51 anos, Luiz Henrique Rodrigues Georges, 44, e Eduardo Carvalho, 51. Com a execução de ontem, de Eduardo Carvalho, são três pessoas ligadas a jornais executados neste ano em Mato Grosso do Sul.
Em todos os casos a investigação da Polícia segue a linha de que o motivo do crime foi a atuação deles nos veículos
A vítima de ontem era policial militar aposentado e dono do jornal eletrônico UHNews. Por se sentir ameaçado, desde novembro do ano passado ele tinha um colete a prova de balas, no entanto, não estava usando quando foi executado, na noite desta quarta-feira, no bairro Giocondo Orsi, em frente a casa onde morava.
Carvalho já tinha sofrido atentado anteriormente, há dois anos, quando estava no carro com a filha. Para a Polícia, o fato de ele comandar um jornal que costumava publicar matérias polêmicas e criar inimigos faz com que as investigações sigam por este caminho.
Os dois primeiros casos deste ano tiveram como cenário, a região de fronteira e uma distância de 100m entre um e outro e o intervalo de oito meses.
<a href='http://www.campograndenews.com.br/openx/www/delivery/ck.php?n=a468293&cb=90960574193' target='_blank'><img src='http://www.campograndenews.com.br/openx/www/delivery/avw.php?zoneid=34&cb=90960574193&n=a468293' border='0' alt='' /></a>
Paulo Rocaro foi morto em uma emboscada no centro de Ponta Porã, em fevereiro. (Foto: Arquivo Pessoal)Paulo Rocaro foi morto em uma emboscada no centro de Ponta Porã, em fevereiro. (Foto: Arquivo Pessoal)
Paulo Rocaro foi baleado na noite de 12 de fevereiro por uma dupla de motocicleta. Ele conduzia um Fiat Idea e sofreu a emboscada na avenida Brasil, em Ponta Porã. Rocardo era editor do Jornal da Praça e retornava da casa do ex-prefeito de Ponta Porã, Vagner Piantoni (PT), de quem era amigo. Os disparos foram feitos com os dois veículos em movimento. A moto não tinha placas e a dupla usava capacete.
No corpo de Rocaro foram encontradas nove perfurações de pistola 9mm, arma de uso restrito das Forças Armadas, mas facilmente encontrada do outro lado da fronteira.
Ele chegou a ser socorrido, mas morreu na madrugada do dia seguinte.
A investigação descartou que o assassinato tenha sido passional ou por dívidas, reforçando a tese de que a morte estava mesmo era relacionada ao trabalho da vítima como jornalista.
Com experiência também na Polícia Militar, o jornalista era editor-chefe do Jornal da Praça e diretor do site Mercosul News. Em 2002, publicou o livro “A Tempestade – Quando o crime assume a lei para manter a ordem”. A obra fala de pistolagem e da conivência policial num território dominado pelo tráfico.
Oito meses depois, o alvo da pistolagem foi o dono do Jornal da Praça, Luiz Henrique Rodrigues Georges, 44 anos, conhecido por Tulu. O veículo que ele dirigia, uma Pajero, foi metralhado com 20 tiros de fuzil, também em Ponta Porã.
Dono do Jornal da Praça foi executado a tiros de fuzil em outubro.  (Foto: Tião Prado, do Conesul News)Dono do Jornal da Praça foi executado a tiros de fuzil em outubro. (Foto: Tião Prado, do Conesul News)
Tulu, como era conhecido, foi atingido por três tiros, um na cabeça e dois no tórax. Outras duas pessoas estavam no carro. Apenas um sobreviveu ao atentado.
Outros casos- O histórico de pessoas ligadas à imprensa executadas em Mato Grosso do Sul vai além. Em 2003, um dos donos do jornal Boca do Povo, Edgar Ribeiro Pereira de Oliveira, de 43 anos, foi assassinado no bairro Monte Castelo.
De dentro da Blazer que dirigia, ele foi atingido por vários disparos de pistola calibre 765 e morreu no local do crime, quando passava pela Rua Dolor de Andrade. Os tiros vieram do passageiro de um Fiat vermelho.
Um dos crimes mais recordados foi a execução de Edgar Lopes de Faria. Conhecido como ‘Escaramuça’, ele foi morto em 1997, aos 48 anos, quando saía da padaria onde costumava tomar o café da manhã, a seis quadras de casa, no bairro São Francisco.
Quando retornava ao carro, se virou para alguém que o chamou pelo nome e levou o primeiro tiro na axila. O pistoleiro foi caminhando até o jornalista e disparou mais cinco vezes com uma arma calibre 12, outro homem na esquina, com uma pistola 765, fez mais dois disparos. Escaramuça morreu no local.
A motivação era a divulgação de informações da participação de policiais de Dourados em grupos de extermínio; corrupção de políticos e policiais.