sábado, 16 de março de 2013

BANDIDOS CRIAM CLIMA DE TERROR EM CAMPO GRANDE MS:


Terrorismo: bandidos incendeiam mais três veículos em Campo Grande

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Diana Gaúna, Graziela Rezende

Após incendiar sete veículos na região central, outros três ataques a veículos foram realizados em Campo Grande por volta das 12h30. O primeiro é uma caminhonete Chevrolet D-10, placas HQR-6757, o outro uma caminhonete Montana azul, placas HSE-1069 e um caminhão Mercedes azul 1113.
A caminhonete incendiada D10 está estacionada na rua dom Aquino, em frente a Praça das Araras. De acordo com Aldo Bartolomeu de Moraes, 59, irmão do dono da caminhonete, ele não foi vender as frutas hoje por conta da chuva. A sogra do proprietário mora na região da Orla Morena e de longe avistou a caminhonete pegando fogo por volta das 12h30.
Imediatamente ela avisou Aldo e ele foi correndo tentar apagar o fogo. Quando chegou ao local, vários motoristas pararam os carros e com os extintores de incêndio apagaram o fogo. Os motoristas informaram que no moemnto do incêndio um morador de rua dormia na cabine e não tinha percebido as chamas. O corpo de bombeiros foi acionado. Segundo Aldo o caminhão fica ali há 20 anos e, só em frutas que estavam guardadas, o prejuízo é de R$ 500.
O outro veículo incendiado está na avenida noroeste na Orla Morena. É Montana azul, placas HSE-1069 e está estacionado quase na esquina da avenida noroeste com a Julio de Castilho.
Já o caminhão é um Mercedes azul 1113, estacionado no galpão da empresa J Cruz Engenharia. José Gonçalves, 70, dono da empresa, disse que ligaram para ele e disseram que o caminhão estava incendiando. Ele está no local e ajudou a apagar as chamas.
Uma policial efetuou uma prisão de um suspeito que estava portando álcool. Integrantes da força policial estão neste momento fazendo rondas na região da Orla Morena.
Diversos moradores da Orla estão para fora de suas casas e muitos disseram estar assustados. Um deles, que é comerciante e pediu para não ser identificado, disse que “a polícia parece não estar dando conta. Nós estamos muito assustados. A sensação de insegurança é muito grande”, afirmou.
Mega Operação
Uma mega operação foi deflagrada na madrugada deste sábado (16), com participação de centenas de policias Militares, Civis, PRF (Polícia Rodoviária Federal), agências de inteligência, na caça dos bandidos responsáveis pelo ataques que estão aterrorizando os sul-mato-grossenses. O Secretário Estadual de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, informou que estão sendo investigadas várias hipóteses da autoria dos crimes e pediu tranqüilidade a população.
Cleber Gellio

O Secretário informou que centenas de policiais, sob o comando de mais de 25 delegados, começaram o deslocamento as 4h30 da madrugada e às 6h já estavam cumprindo os 25 mandados de busca, nos municípios de Campo Grande, Corumbá,Três Lagoas e outros que não foram divulgados.

sexta-feira, 15 de março de 2013

PAPA FRANCISCO
Novo PAPA
O cardeal argentino Jorge mario Bergoglio, é o Novo PAPA da Igreja e será chamado PAPA FRANCISCO.
Veja o perfil do argentino Jorge Mario Bergoglio, o novo Papa Francisco

Eleito tem 76 anos, nasceu em Buenos Aires e formou-se técnico químico.

13 de março - Foto divulgada pelo Vaticano mostra o Papa Francisco acenando para a multidão de fiéis na Praça São Pedro (Foto: L'Osservatore Romano/AFP)Foto divulgada pelo Vaticano mostra o novo Papa acenando para multidão (Foto: L'Osservatore Romano/AFP)
O argentino Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, agora Papa Francisco, nasceu em Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936. Arcebispo de Buenos Aires e primado da Argentina, ele é um homem tímido e de poucas palavras, mas com grande prestígio entre seus seguidores, que apreciam sua total disponibilidade e seu estilo de vida sem ostentação. É reconhecido por seus dotes intelectuais e considerado dialogante e moderado, amante do tango e do time de futebol San Lorenzo.
Antes de seguir carreira religiosa, Bergoglio formou-se técnico químico. Escolheu depois o sacerdócio, quase uma década após ter retirado parte de um pulmão por conta de uma doença respiratória e de deixar seus estudos de química, ingressando em um seminário no bairro de Villa Devoto. Em março de 1958, entrou no noviciado da Companhia de Jesus, congregação religiosa dos jesuítas, fundada no século XVI.
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Em 1963, Bergoglio estudou humanidades no Chile, retornando à Argentina no ano seguinte. Entre 1964 e 1965, foi professor de literatura e psicologia no Colégio Imaculada Conceição de Santa Fé. Em 1966, ensinou as mesmas matérias em um colégio de Buenos Aires.
Entre 1967 e 1970, Bergoglio estudou teologia, tendo sido ordenado sacerdote no dia 13 de dezembro de 1969.
Em menos de quatro anos chegou a liderar a congregação jesuíta local, um cargo que exerceu de 1973 a 1979.
Foi reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel, entre 1980 e 1986, e, depois de completar sua tese de doutorado na Alemanha, serviu como confessor e diretor espiritual em Córdoba.
Em 1992, Bergoglio foi nomeado bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires. Em 1997, ele virou arcebispo titular de Buenos Aires. Atuou como presidente da Conferência Episcopal da Argentina de 2005 até 2011.
Foi criado cardeal pelo então Papa João Paulo II em 2001.
Também em 2001, João Paulo II o nomeou primaz da Argentina. Ele ocupou então a presidência da Conferência Episcopal durante dois períodos, até que deixou o posto porque os estatutos o impediam de continuar.
Bergoglio foi na Santa Sé membro da Congregação para o Culto Divino e a disciplina dos Sacramentos; da Congregação para o Clero; da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica; do Pontifício Conselho para a Família e a Pontifícia Comissão para a América Latina.
Filho de uma família de classe média com cinco filhos, de pai ferroviário e mãe dona de casa, o novo Papa é pouco inclinado a aceitar convites particulares e tem um "pensamento tático", de acordo com especialistas.
Polêmica na ditadura
A ascensão religiosa de Jorge Mario Bergoglio coincidiu com um dos períodos mais obscuros da Argentina: a ditadura militar que governou o país entre 1976 e 1982. Ele foi acusado de retirar proteção de sua ordem a dois jesuítas que foram sequestrados clandestinamente pelo governo militar por fazerem trabalho social em bairros de extrema pobreza. Ambos os padres sobreviveram a uma prisão de cinco meses.
O caso é relatado no livro "Silêncio", do jornalista Horacio Verbitsky, também presidente da entidade privada defensora dos direitos humanos CELS. A publicação leva em conta muitas manifestações de Orlando Yorio, um dos jesuítas sequestrados, antes de morrer por causas naturais em 2000.
"A história o condena: o mostra como alguém contrário a todas as experiências inovadoras da Igreja e, sobretudo, na época da ditadura, o mostra muito próximo do poder militar", disse há algum tempo o sociólogo Fortunato Mallimacci, ex-decano da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires.
Os defensores de Bergoglio dizem que não há provas contra ele e que, pelo contrário, o novo Papa ajudou muitos a escapar das Forças Armadas durante os anos de chumbo no seu país.
Preocupação social
No Vaticano, longe de possíveis manchas dos tempos de ditadura, é esperado que o homem silencioso que agora é Papa conduza a estrutura da Igreja Católica com mão de ferro e com uma marcada preocupação social.
Políticos argentinos foram repetidamente alvo da retórica afiada do sacerdote, acusados por ele de não combater a pobreza e preocuparem-se apenas em seguir no poder.
Conhecido por sua simplicidade, Bergoglio vivia sozinho, em um apartamento, no segundo andar do edifício da Cúria, ao lado da Catedral de Buenos Aires, no coração da cidade. A imprensa local lembra hoje que, da janela de seu apartamento, foi testemunha da violência na Praça de Maio durante a crise de dezembro de 2001.
Indignado, ligou para o ministro do Interior para lhe pedir que desse instruções para que os agentes diferenciassem entre ativistas e correntistas que reivindicavam seus direitos.
Em 2004, após a tragédia da boate Cromagnon, percorreu os hospitais da cidade para ajudar as famílias das vítimas .
Pouco amigo de aparições na imprensa, Bergoglio tentou manter um baixo perfil público, costuma usar transporte público e inclusive se confessa na Catedral. Ele foi dos poucos cardeais que, quando chegou a Roma para a eleição do novo papa, não usou veículos oficiais.
O novo papa é um amante dos autores clássicos, gosta de tango e não esconde sua paixão pelo futebol, especialmente pelo San Lorenzo de Almagro – tem uma camisa assinada pelo elenco
'Destruição do plano de Deus'
Em 2010, ele também enfrentou a presidente Cristina Kirchner quando o governo apoiou uma lei para permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. "Não vamos ser ingênuos: não se trata de uma simples luta política; é uma tentativa de destruição do plano de Deus", disse Bergoglio em carta, dias antes de o projeto ser aprovado pelo Congresso.
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O conclave elegeu nesta quarta-feira (13) o cardeal Jorge Mario Bergoglio como novo Papa, sucessor de Bento XVI à frente da Igreja Católica Apostólica Romana. O nome do escolhido pelos 115 cardeais foi anunciado pelo mais velho dos cardeais-diáconos, o francês Jean-Louis Tauran. Bergoglio escolheu se chamar Papa Francisco.
A decisão surpreendeu, pois o argentino, citado inicialmente, não aparecia nas últimas listas de favoritos, que incluíam o brasileiro Dom Odilo Scherer e o italiano Angelo Scola.
A fumaça branca apareceu por volta das 19h08 locais (15h08 de Brasília), e foi recebida com festa pela multidão que tomava a Praça de São Pedro. Os sinos da Basílica de São Pedro tocaram.
Em sua primeira bênção, para uma Praça de São Pedro lotada de fiéis apesar da chuva, o argentino afirmou que "parece que seus colegas cardeais foram buscar o Papa no fim do mundo", em uma referência à sua Argentina natal.
Em tom sério, ele pediu aos cerca de 1,2 bilhão de católicos do mundo para "empreender um caminho de fraternidade, de amor" e de "evangelização".
Ele também agradeceu ao seu predecessor, o agora Papa Emérito Bento XVI, em um gesto sem precedentes na Igreja moderna: um Papa agradecendo a um sucessor vivo.
"Rezem por mim, e nos veremos em breve", afirmou, acrescentando que, nesta quinta-feira, pretende rezar para Nossa Senhora. "Boa noite a todos e bom descanso", finalizou, na varanda da Basílica de São Pedro, sob aplausos da multidão.
Conclave
O conclave, votação secreta que escolhe o novo pontífice, foi convocado após a renúncia de Bento XVI, anunciada em 11 de fevereiro e concretizada em 28 de fevereiro.
Bento XVI saiu alegando que não tinha mais forças para a tarefa de liderar a igreja. Seu pontificado foi marcado por várias crises, pelo escândalo do acobertamento da pedofilia e pelo vazamento de documentos secretos no chamado escândalo VatiLeaks.
O conclave ocorreu após dez congregações gerais de cardeais, nas quais os problemas da igreja foram debatidos exaustivamente, em meio a muitas especulações e conversas de bastidores sobre os prováveis papáveis.
A imprensa italiana afirmou que um dos principais temas das congregações foi um dossiê preparado no ano passado, a pedido do hoje Papa Emérito Bento XVI, sobre irregularidades na Cúria Romana. Cardeais estariam pressionando pelo acesso ao documento. Questionados abertamente, o Vaticano e cardeais minimizaram a importância do documento.
Renúncia de Bento XVI
O alemão Bento XVI, desde 28 de fevereiro Papa Emérito, anunciou em 11 de fevereiro que havia decidido renunciar.
Ele foi o primeiro pontífice a renunciar em mais de seis séculos, o que criou situações praticamente inéditas para a Igreja Católica Apostólica Romana.

Desde a renúncia, Bento XVI está em Castel Gandolfo, a residência de verão dos Papas, que fica a cerca de 25 km do Vaticano. Ele permanecerá lá por dois meses e depois ficará recluso num antigo convento sobre as colinas do Vaticano, com vista para a cúpula da Basílica de São Pedro.





15/03/2013 14h54 - Atualizado em 15/03/2013 15h41

Francisco toma posse do apartamento papal no Vaticano

Fotos mostram novo pontífice abrindo a porta do seu apartamento.
Imagens foram divulgadas pela Santa Sé nesta sexta-feira (15).

Do G1, em São Paulo
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Fotografias divulgadas nesta sexta-feira (15) pelo 'L'Osservatore Romano', o jornal do Vaticano, mostram o momento em que o Papa Francisco abre a porta do apartamento papal, acompanhado de cardeais e funcionários do Vaticano.
O apartamento estava lacrado desde a saída de Bento XVI que atualmente está morando em Castel Gandolfo após ter renunciado ao seu pontificado, em 28 de fevereiro, em uma atitude sem precedentes na história moderna da Igreja Católica.
Papa Francisco abre a porta do seu apartamento no Vaticano na quinta (14) (Foto: Osservatore Romano/AP)Papa Francisco abre a porta do seu apartamento no Vaticano na quinta (14) (Foto: L'Osservatore Romano/AP)
Papa entra em seu apartamento acompanhado de funcionários (Foto: Osservatore Romano/AP)Papa entra em seu apartamento acompanhado de funcionários (Foto: L'Osservatore Romano/AP)