sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

ATUALIZAÇÃO

BOA TARDE!

Estou atualizando este blog apenas para esclarecer que não trabalho com o CENSUPEG, porém estamos a disposição para quaisquer esclarecimentos.

Bom 2016 a todos!

Valmir STrada

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sábado, 16 de março de 2013

BANDIDOS CRIAM CLIMA DE TERROR EM CAMPO GRANDE MS:


Terrorismo: bandidos incendeiam mais três veículos em Campo Grande

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Diana Gaúna, Graziela Rezende

Após incendiar sete veículos na região central, outros três ataques a veículos foram realizados em Campo Grande por volta das 12h30. O primeiro é uma caminhonete Chevrolet D-10, placas HQR-6757, o outro uma caminhonete Montana azul, placas HSE-1069 e um caminhão Mercedes azul 1113.
A caminhonete incendiada D10 está estacionada na rua dom Aquino, em frente a Praça das Araras. De acordo com Aldo Bartolomeu de Moraes, 59, irmão do dono da caminhonete, ele não foi vender as frutas hoje por conta da chuva. A sogra do proprietário mora na região da Orla Morena e de longe avistou a caminhonete pegando fogo por volta das 12h30.
Imediatamente ela avisou Aldo e ele foi correndo tentar apagar o fogo. Quando chegou ao local, vários motoristas pararam os carros e com os extintores de incêndio apagaram o fogo. Os motoristas informaram que no moemnto do incêndio um morador de rua dormia na cabine e não tinha percebido as chamas. O corpo de bombeiros foi acionado. Segundo Aldo o caminhão fica ali há 20 anos e, só em frutas que estavam guardadas, o prejuízo é de R$ 500.
O outro veículo incendiado está na avenida noroeste na Orla Morena. É Montana azul, placas HSE-1069 e está estacionado quase na esquina da avenida noroeste com a Julio de Castilho.
Já o caminhão é um Mercedes azul 1113, estacionado no galpão da empresa J Cruz Engenharia. José Gonçalves, 70, dono da empresa, disse que ligaram para ele e disseram que o caminhão estava incendiando. Ele está no local e ajudou a apagar as chamas.
Uma policial efetuou uma prisão de um suspeito que estava portando álcool. Integrantes da força policial estão neste momento fazendo rondas na região da Orla Morena.
Diversos moradores da Orla estão para fora de suas casas e muitos disseram estar assustados. Um deles, que é comerciante e pediu para não ser identificado, disse que “a polícia parece não estar dando conta. Nós estamos muito assustados. A sensação de insegurança é muito grande”, afirmou.
Mega Operação
Uma mega operação foi deflagrada na madrugada deste sábado (16), com participação de centenas de policias Militares, Civis, PRF (Polícia Rodoviária Federal), agências de inteligência, na caça dos bandidos responsáveis pelo ataques que estão aterrorizando os sul-mato-grossenses. O Secretário Estadual de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, informou que estão sendo investigadas várias hipóteses da autoria dos crimes e pediu tranqüilidade a população.
Cleber Gellio

O Secretário informou que centenas de policiais, sob o comando de mais de 25 delegados, começaram o deslocamento as 4h30 da madrugada e às 6h já estavam cumprindo os 25 mandados de busca, nos municípios de Campo Grande, Corumbá,Três Lagoas e outros que não foram divulgados.

sexta-feira, 15 de março de 2013

PAPA FRANCISCO
Novo PAPA
O cardeal argentino Jorge mario Bergoglio, é o Novo PAPA da Igreja e será chamado PAPA FRANCISCO.
Veja o perfil do argentino Jorge Mario Bergoglio, o novo Papa Francisco

Eleito tem 76 anos, nasceu em Buenos Aires e formou-se técnico químico.

13 de março - Foto divulgada pelo Vaticano mostra o Papa Francisco acenando para a multidão de fiéis na Praça São Pedro (Foto: L'Osservatore Romano/AFP)Foto divulgada pelo Vaticano mostra o novo Papa acenando para multidão (Foto: L'Osservatore Romano/AFP)
O argentino Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, agora Papa Francisco, nasceu em Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936. Arcebispo de Buenos Aires e primado da Argentina, ele é um homem tímido e de poucas palavras, mas com grande prestígio entre seus seguidores, que apreciam sua total disponibilidade e seu estilo de vida sem ostentação. É reconhecido por seus dotes intelectuais e considerado dialogante e moderado, amante do tango e do time de futebol San Lorenzo.
Antes de seguir carreira religiosa, Bergoglio formou-se técnico químico. Escolheu depois o sacerdócio, quase uma década após ter retirado parte de um pulmão por conta de uma doença respiratória e de deixar seus estudos de química, ingressando em um seminário no bairro de Villa Devoto. Em março de 1958, entrou no noviciado da Companhia de Jesus, congregação religiosa dos jesuítas, fundada no século XVI.
saiba mais
Em 1963, Bergoglio estudou humanidades no Chile, retornando à Argentina no ano seguinte. Entre 1964 e 1965, foi professor de literatura e psicologia no Colégio Imaculada Conceição de Santa Fé. Em 1966, ensinou as mesmas matérias em um colégio de Buenos Aires.
Entre 1967 e 1970, Bergoglio estudou teologia, tendo sido ordenado sacerdote no dia 13 de dezembro de 1969.
Em menos de quatro anos chegou a liderar a congregação jesuíta local, um cargo que exerceu de 1973 a 1979.
Foi reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel, entre 1980 e 1986, e, depois de completar sua tese de doutorado na Alemanha, serviu como confessor e diretor espiritual em Córdoba.
Em 1992, Bergoglio foi nomeado bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires. Em 1997, ele virou arcebispo titular de Buenos Aires. Atuou como presidente da Conferência Episcopal da Argentina de 2005 até 2011.
Foi criado cardeal pelo então Papa João Paulo II em 2001.
Também em 2001, João Paulo II o nomeou primaz da Argentina. Ele ocupou então a presidência da Conferência Episcopal durante dois períodos, até que deixou o posto porque os estatutos o impediam de continuar.
Bergoglio foi na Santa Sé membro da Congregação para o Culto Divino e a disciplina dos Sacramentos; da Congregação para o Clero; da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica; do Pontifício Conselho para a Família e a Pontifícia Comissão para a América Latina.
Filho de uma família de classe média com cinco filhos, de pai ferroviário e mãe dona de casa, o novo Papa é pouco inclinado a aceitar convites particulares e tem um "pensamento tático", de acordo com especialistas.
Polêmica na ditadura
A ascensão religiosa de Jorge Mario Bergoglio coincidiu com um dos períodos mais obscuros da Argentina: a ditadura militar que governou o país entre 1976 e 1982. Ele foi acusado de retirar proteção de sua ordem a dois jesuítas que foram sequestrados clandestinamente pelo governo militar por fazerem trabalho social em bairros de extrema pobreza. Ambos os padres sobreviveram a uma prisão de cinco meses.
O caso é relatado no livro "Silêncio", do jornalista Horacio Verbitsky, também presidente da entidade privada defensora dos direitos humanos CELS. A publicação leva em conta muitas manifestações de Orlando Yorio, um dos jesuítas sequestrados, antes de morrer por causas naturais em 2000.
"A história o condena: o mostra como alguém contrário a todas as experiências inovadoras da Igreja e, sobretudo, na época da ditadura, o mostra muito próximo do poder militar", disse há algum tempo o sociólogo Fortunato Mallimacci, ex-decano da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires.
Os defensores de Bergoglio dizem que não há provas contra ele e que, pelo contrário, o novo Papa ajudou muitos a escapar das Forças Armadas durante os anos de chumbo no seu país.
Preocupação social
No Vaticano, longe de possíveis manchas dos tempos de ditadura, é esperado que o homem silencioso que agora é Papa conduza a estrutura da Igreja Católica com mão de ferro e com uma marcada preocupação social.
Políticos argentinos foram repetidamente alvo da retórica afiada do sacerdote, acusados por ele de não combater a pobreza e preocuparem-se apenas em seguir no poder.
Conhecido por sua simplicidade, Bergoglio vivia sozinho, em um apartamento, no segundo andar do edifício da Cúria, ao lado da Catedral de Buenos Aires, no coração da cidade. A imprensa local lembra hoje que, da janela de seu apartamento, foi testemunha da violência na Praça de Maio durante a crise de dezembro de 2001.
Indignado, ligou para o ministro do Interior para lhe pedir que desse instruções para que os agentes diferenciassem entre ativistas e correntistas que reivindicavam seus direitos.
Em 2004, após a tragédia da boate Cromagnon, percorreu os hospitais da cidade para ajudar as famílias das vítimas .
Pouco amigo de aparições na imprensa, Bergoglio tentou manter um baixo perfil público, costuma usar transporte público e inclusive se confessa na Catedral. Ele foi dos poucos cardeais que, quando chegou a Roma para a eleição do novo papa, não usou veículos oficiais.
O novo papa é um amante dos autores clássicos, gosta de tango e não esconde sua paixão pelo futebol, especialmente pelo San Lorenzo de Almagro – tem uma camisa assinada pelo elenco
'Destruição do plano de Deus'
Em 2010, ele também enfrentou a presidente Cristina Kirchner quando o governo apoiou uma lei para permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. "Não vamos ser ingênuos: não se trata de uma simples luta política; é uma tentativa de destruição do plano de Deus", disse Bergoglio em carta, dias antes de o projeto ser aprovado pelo Congresso.
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O conclave elegeu nesta quarta-feira (13) o cardeal Jorge Mario Bergoglio como novo Papa, sucessor de Bento XVI à frente da Igreja Católica Apostólica Romana. O nome do escolhido pelos 115 cardeais foi anunciado pelo mais velho dos cardeais-diáconos, o francês Jean-Louis Tauran. Bergoglio escolheu se chamar Papa Francisco.
A decisão surpreendeu, pois o argentino, citado inicialmente, não aparecia nas últimas listas de favoritos, que incluíam o brasileiro Dom Odilo Scherer e o italiano Angelo Scola.
A fumaça branca apareceu por volta das 19h08 locais (15h08 de Brasília), e foi recebida com festa pela multidão que tomava a Praça de São Pedro. Os sinos da Basílica de São Pedro tocaram.
Em sua primeira bênção, para uma Praça de São Pedro lotada de fiéis apesar da chuva, o argentino afirmou que "parece que seus colegas cardeais foram buscar o Papa no fim do mundo", em uma referência à sua Argentina natal.
Em tom sério, ele pediu aos cerca de 1,2 bilhão de católicos do mundo para "empreender um caminho de fraternidade, de amor" e de "evangelização".
Ele também agradeceu ao seu predecessor, o agora Papa Emérito Bento XVI, em um gesto sem precedentes na Igreja moderna: um Papa agradecendo a um sucessor vivo.
"Rezem por mim, e nos veremos em breve", afirmou, acrescentando que, nesta quinta-feira, pretende rezar para Nossa Senhora. "Boa noite a todos e bom descanso", finalizou, na varanda da Basílica de São Pedro, sob aplausos da multidão.
Conclave
O conclave, votação secreta que escolhe o novo pontífice, foi convocado após a renúncia de Bento XVI, anunciada em 11 de fevereiro e concretizada em 28 de fevereiro.
Bento XVI saiu alegando que não tinha mais forças para a tarefa de liderar a igreja. Seu pontificado foi marcado por várias crises, pelo escândalo do acobertamento da pedofilia e pelo vazamento de documentos secretos no chamado escândalo VatiLeaks.
O conclave ocorreu após dez congregações gerais de cardeais, nas quais os problemas da igreja foram debatidos exaustivamente, em meio a muitas especulações e conversas de bastidores sobre os prováveis papáveis.
A imprensa italiana afirmou que um dos principais temas das congregações foi um dossiê preparado no ano passado, a pedido do hoje Papa Emérito Bento XVI, sobre irregularidades na Cúria Romana. Cardeais estariam pressionando pelo acesso ao documento. Questionados abertamente, o Vaticano e cardeais minimizaram a importância do documento.
Renúncia de Bento XVI
O alemão Bento XVI, desde 28 de fevereiro Papa Emérito, anunciou em 11 de fevereiro que havia decidido renunciar.
Ele foi o primeiro pontífice a renunciar em mais de seis séculos, o que criou situações praticamente inéditas para a Igreja Católica Apostólica Romana.

Desde a renúncia, Bento XVI está em Castel Gandolfo, a residência de verão dos Papas, que fica a cerca de 25 km do Vaticano. Ele permanecerá lá por dois meses e depois ficará recluso num antigo convento sobre as colinas do Vaticano, com vista para a cúpula da Basílica de São Pedro.





15/03/2013 14h54 - Atualizado em 15/03/2013 15h41

Francisco toma posse do apartamento papal no Vaticano

Fotos mostram novo pontífice abrindo a porta do seu apartamento.
Imagens foram divulgadas pela Santa Sé nesta sexta-feira (15).

Do G1, em São Paulo
193 comentários
Fotografias divulgadas nesta sexta-feira (15) pelo 'L'Osservatore Romano', o jornal do Vaticano, mostram o momento em que o Papa Francisco abre a porta do apartamento papal, acompanhado de cardeais e funcionários do Vaticano.
O apartamento estava lacrado desde a saída de Bento XVI que atualmente está morando em Castel Gandolfo após ter renunciado ao seu pontificado, em 28 de fevereiro, em uma atitude sem precedentes na história moderna da Igreja Católica.
Papa Francisco abre a porta do seu apartamento no Vaticano na quinta (14) (Foto: Osservatore Romano/AP)Papa Francisco abre a porta do seu apartamento no Vaticano na quinta (14) (Foto: L'Osservatore Romano/AP)
Papa entra em seu apartamento acompanhado de funcionários (Foto: Osservatore Romano/AP)Papa entra em seu apartamento acompanhado de funcionários (Foto: L'Osservatore Romano/AP)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

PAPA BENTO XVI RENUNCIA PAPADO E SOMOS PEGOS DE SURPRESA:


Papa Bento XVI vai renunciar ao pontificado em 28 de fevereiro

Ele fez o anúncio pessoalmente nesta segunda-feira (11).
Pontífice disse que deixa o cargo por não ter mais forças para exercê-lo.

Do G1, em São Paulo


Bento XVI anunciou a renúncia pessoalmente, falando em latim, durante um encontro de cardeais.
O discurso foi feito entre as 11h30 e 11h40 locais (8h30 e 8h40 do horário brasileiro de verão), segundo o Vaticano.
O Vaticano afirmou que o papado, exercido pelo teólogo alemão desde 2005, vai ficar vago até que o sucessor seja escolhido, o que se espera que ocorra "o mais rápido possível" e até a Páscoa, segundo o porta-voz Federico Lombardi.
Em comunicado, Bento XVI, que tem 85 anos, afirmou que vai deixar a liderança da Igreja Católica Apostólica Romana devido à idade avançada, por "não ter mais forças" para exercer as obrigações do cargo.
O Vaticano negou que uma doença tenha sido o motívo da renúncia.
O pontífice afirmou que está "totalmente consciente" da gravidade de seu gesto.
"Por essa razão, e bem consciente da seriedade desse ato, com total liberdade declaro que renuncio ao ministério como Bispo de Roma, sucessor de São Pedro", disse Joseph Ratzinger, segundo comunicado do Vaticano.
Na véspera, Bento XVI escreveu em sua conta no Twitter: "Devemos confiar no maravilhoso poder da misericórdia de Deus. Somos todos pecadores, mas Sua graça nos transforma e renova".
Sucessor de João Paulo II, Bento XVI havia assumido o papado em 19 de abril de 2005, com 78 anos.
O Papa Bento XVI lê nesta segunda-feira (11) o anúncio de sua renúncia, durante reunião de cardeais no Vaticano. A imagem foi divulgada pelo jornal ' L'Osservatore Romano', do Vaticano (Foto: AP)O Papa Bento XVI lê nesta segunda-feira (11) o anúncio de sua renúncia, durante reunião de cardeais no Vaticano. A imagem foi divulgada pelo jornal ' L'Osservatore Romano', do Vaticano (Foto: AP)
 
28 de fevereiro
O Vaticano afirmou que a renúncia vai se formalizar às 20h locais de 28 de fevereiro (17h do horário brasileiro de verão).

Até lá, o Papa estará "totalmente encarregado" dos assuntos da igreja e irá cumprir os compromissos já agendados.
O novo Papa será escolhido pelo conclave de 120 cardeais, como de costume.
Decisão surpreendente
O porta-voz do Vaticano disse que a decisão do Papa surpreendeu a todos do seu círculo mais próximo.

Ele afirmou que, após a renúncia, Bento XVI vai à residência papal de verão, em Castel Gandolfo, próximo a Roma, e depois irá morar em um mosteiro dentro do Vaticano, que vai ser reformado para recebê-lo.
Lombardi também disse que Bento XVI não vai participar do conclave, a reunião a portas fechadas que vai escolher seu sucessor.
O porta-voz afirmou que Bento XVI mostrou "grande coragem" no seu gesto, e descartou que uma depressão tenha sido o motivo da renúncia.
Lombardi descartou que Bento XVI vá interferir no papado de seu sucessor.
Aparência frágil
Nos últimos meses, o Papa parecia cada vez mais frágil em suas aparições públicas, muitas vezes precisando de ajuda para caminhar.

Em seu livro de entrevistas publicado em 2010, Bento XVI já havia falado sobre a possibilidade de renunciar caso não tivesse condições de continuar no cargo.
Crises no pontificado
Bento XVI, ou Joseph Ratzinger, foi eleito para suceder João Paulo II, um dos pontífices mais populares da história.

Ele foi escolhido em 19 de abril de 2005, quando tinha 78 anos, 20 anos mais idoso do que seu predecessor quando foi eleito.
O papado do conservador alemão foi marcado por algumas crises, com várias denúncias de abuso sexual de crianças e adolescentes e acobertamento por parte do clero católico em vários países, que abalou a igreja, por um discurso que desagradou muçulmanos e também por um escândalo envolvendo o vazamento de documentos privados através de seu mordomo pessoal, o chamado "VatiLeaks", que revelou os bastidores da luta interna pelo poder na Santa Sé.
Os escândalos de pedofilia o levaram, em várias ocasiões, a expressar um perdão público às vítimas desses crimes e a reconhecer, durante sua viagem a Portugal, em maio de 2010, que a maior perseguição que sofria a Igreja não vinha de seus "inimigos externos" e sim de seus "próprios pecados". Na ocasião, ele prometeu que os culpados responderiam "ante Deus e a justiça ordinária" pelos crimes.
Como Papa, Bento XVI tomou medidas que confirmaram o seu perfil conservador,, como autorizar a missa em latim, em setembro de 200.
Em janeiro de 2009, ele suspendeu a excomunhão de quatro bispos integristas do movimento ultraconservador de Marcel Lefebvre, entre eles o britânico Richard Williamson, que nega a existência do Holocausto nazista.
Em duas ocasiões, Bento XVI a América Latina.
A primeira em maio de 2007, para assistir à assembleia geral da Conferência Episcopal da América Latina e do Caribe (Celam), celebrada na cidade de Aparecida, São Paulo.
Nessa ocasião, ele negou nessa ocasião que a religião católica tivesse sido imposta pela força aos povos americanos, o que lhe valeu duras críticas de religiosos e laicos que recordaram as atrocidades cometidas pelos conquistadores da América em nome da fé.
Em março de 2012, ele visitou o México e Cuba, onde defendeu a liberdade e os direitos da Igreja e recordou a primeira e histórica visita de João Paulo II à ilha comunista em 1998.
Entre 2007 e 2012, o papa teólogo publicou três livros sobre a vida de Jesus, a partir de dados fundamentais oferecidos nos Evangelhos e em outros escritos do Novo Testamento.
Neles, reflete sobre a figura de Jesus Cristo na qualidade de teólogo, não como sumo pontífice da Igreja Católica, um imponente exercício intelectual, que, além disso, foi um êxito internacional de vendas.

Bento XVI escreveu três encíclicas: "Deus caritas est" (Deus é caridade, 2005), sobre a caridade e o amor divino, "Spe salvi" (Salvos pela esperança, 2007), na qual faz uma autocrítica ao cristianismo moderno e analisa principalmente o pessimismo e o materialismo que sacode os europeus, e "Caritas in veritate" (Na caridade e na verdade, 2009).

O Papa era aguardado no Rio de Janeiro em julho deste ano, onde iria participar da Jornada Mundial da Juventude, que vai reunir jovens católicos do mundo inteiro. A Arquidiocese do Rio afirmou que a renúncia do Papa não vai mudar a programação do evento.
Repercussão
A chanceler da Alemanha, país natal do Papa, Angela Merkel, disse que está "emocionada" com a decisão e que vai se pronunciar mais tarde


Confira o comunicado na íntegra:


“Caríssimos Irmãos, convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer de ânimo; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus."


domingo, 27 de janeiro de 2013

'Tragédia brutal para o país', diz Tarso Genro sobre incêndio em Santa Maria

Governador manifestou solidaridade às famílias das 245 vítimas.
Presidente Dilma Rousseff deve chegar a Santa Maria neste domingo (27).

Do G1 RS
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Tarso Genro acompanha trabalhos da polícia em Santa Maria (Foto: Guilherme Gomes/Divulgação)Tarso acompanha trabalhos da polícia em Santa Maria
(Foto: Guilherme Gomes/Divulgação)
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, se pronunciou oficialmente neste domingo (27) depois de chegar em Santa Maria para acompanhar a tragédia que vitimou 245 pessoas em um incêndio na boate Kiss durante a madrugada. O chefe do executivo classificou o caso como uma "tragédia brutal" e manifestou solidariedade e apoio às famílias das vítimas.
"Essa é uma tragédia brutal para o estado e para o país. Estamos empenhados em dar o apoio necessário para que tenhamos um levantamento completo para poder fazer um inquérito policial de alto nível e prestar esclarecimentos, inclusive em relação às causas do incêndio", salientou. "Esse é um momento de compartilhar a dor e demonstrar solidariedade a essas famílias. É um momento muito duro para todos nós e precisamos dar uma resposta à altura", disse.
Tarso Genro seguirá na região e aguarda a chegada da presidente Dilma Rousseff que cancelou viagem ao Chile e deve chegar ainda neste domingo (27) a Santa Maria. Em entrevista, Dilma chorou ao lamentar as mortes. "Eu queria dizer à população do nosso país e de Santa Maria o quanto, nesse momento de tristeza, estamos juntos. E necessariamente iremos superar, mantendo a tristeza", disse a presidente com a voz embargada.
O prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer, decretou luto oficial de 30 dias. De acordo com o secretário de Relações de Governo e Comunicação, Giovani Manica, é a primeira vez que um luto tão extenso é decretado na cidade.
O incêndio em Santa Maria
Segundo informações preliminares repassadas pela polícia, o fogo teria começado por volta das 2h30 na boate Kiss, em Santa Maria, quando o vocalista da banda que se apresentava fez uma espécie de show pirotécnico, usando um sinalizador. As faíscas atingiram a espuma do isolamento acústico no teto do estabelecimento e as chamas se espalharam. O incêndio provocou pânico e muitas pessoas não conseguiram acessar a saída de emergência.
A Brigada Militar informou que o número oficial de mortos no incêndio é de 245. Todos os corpos das vítimas foram retirados do local ainda na manhã deste domingo (27). Ao menos outras 48 pessoas estão feridas e recebendo atendimento, segundo a polícia. O número total de pessoas que estavam na boate durante a festa ainda não foi confirmado pelos autoridades.
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Veja primeira lista de mortos no incêndio em boate de Santa Maria




Uma lista com nomes das vítimas confirmadas da tragédia deste domingo (27) em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, foi divulgada por um dos hospitais que está recebendo os corpos na cidade. De acordo com o Hospital Universitário, ao menos 24 pessoas foram identificadas e o número deve aumentar durante o dia, segundo a assessoria de imprensa da institução.
Os outros hospitais da cidade ainda não divulgaram a identificação das vítimas. O número de mortos no incêndio na boate em Santa Maria já chega a 180, segundo a Brigada Militar. Confira os nomes:
Marcia Andrade Rodrigues
Ricardo Holdbarbaum do Amaral
Pedro Almeida
Natani Ribeiro da Silva
Sara Denise da Silva
Bibiana Fontana Ribeiro
Pedro Falcão Ribeiro
Matheus de Lima Librelotto
Brian Zeppenfeld
Denise Filipeto de Almeida
Emilio Bernich
Carmen Janaina Dutra F. Rodrigues
Gabriela França de Abreu
Capricie Pereira Hubner
Fabiano Martins
João Batista Gonçalves
Junior Marosin Felipeto
Eduardo Felipeto Klein
Leonardo Guimarães Machado
Barbara Aline Saudatti Felipeto
Tatiele Soares Aniel
Adriele Roth da Silva
Guilherme Ferreira da Luz
Segundo informações preliminares, o fogo teria começado por volta das 2h30 quando o vocalista da banda que se apresentava fez uma espécie de show pirotécnico, usando um sinalizador. As faíscas atingiram a espuma do isolamento acústico no teto do estabelecimento e as chamas se espalharam.
O incêndio provocou pânico e muitas pessoas não conseguiram acessar a saída de emergência. Em seu Twitter, o governador Tarso Genro lamentou a tragédia e disse que vai viajar para a cidade.