quarta-feira, 28 de setembro de 2011

MAIS DE CEM CRIANÇAS SÃO HOSPITALIZADAS POR PROBLEMAS NA MERENDA ESCOLAR

Salsicha e ovo são banidos do cardápio das escolas municipais

LAíS CAMARGO

Salsicha e ovo estão suspensos do cardápio de escolas municipais após confirmação de 170 crianças hospitalizadas por conta de problema com a merenda da Escola Municipal de Tempo Integral Iracema Maria Vicente, no Bairro Rita Vieira, em Campo Grande (MS). A declaração é do superintendente de abastecimento alimentar, Danilo Medeiro Figliolino.
“Foi algo que surpreendeu a todos, era um verdadeiro cenário de guerra na escola. Estou há 16 anos na merenda escolar e nada como....
Texto completo em: http://www.correiodoestado.com.br/noticias/salsicha-e-ovo-sao-banidos-do-cardarpio-das-escolas-municipa_126495/

terça-feira, 21 de junho de 2011

“A leitura do Princípio da Legalidade sobre o prisma público e privado”


“A leitura do Princípio da Legalidade sobre o prisma público e privado”

                   Como já vimos em Estado, Governo e Mercado, existe um pêndulo entre o Estado/Público e o Mercado/Privado, movendo-se mais a esquerda e depois mais a direita, criando uma dicotomia do que é Público e Privado e esta grande dicotomia leva a algumas definições, as quais modificam-se de acordo com interesses coletivos, no decorrer do tempo na história. Assim em Público e Privado,
Tudo o que a coletividade chamada Povo convencionar, em um determinado momento de sua história, ser de interesse ou de propriedade comum, integrará a esfera pública, ficando todo o restante adstrito à esfera privada. (COELHO, Ricardo Corrêa, O público e o privado na gestão pública, PÁG. 15)
                   E é neste contexto que temos as definições dos princípios básicos do Estado. A Legalidade é um destes princípios, básico da administração pública, servindo de base para as ações dos gestores, fundamental para as ações governamentais e está expressa na Constituição Federal – CF (art. 37)
(...) significa que o administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se a responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso. (MEIRELLES, Hely Lopes, Direito administrativo, pág. 10, São Paulo, 2004).
                        Ainda, segundo o insigne doutrinador Celso Ribeiro Bastos leciona que
 “o princípio da legalidade mais se aproxima de uma garantia constitucional do que de um direito individual, já que ele não tutela, especificamente, um bem da vida, mas assegura, ao particular, a prerrogativa de repelir as injunções que lhe sejam impostas por uma outra via que não seja a da lei”.( http://www.uj.com.br/publicacoes/doutrinas/2647/ Acessado em 14/06/2011)
                   O Estado deverá orientar-se por este principio e só poderá fazer o que a lei mandar e autorizar, sendo isto conhecido nos termos jurídicos de direito positivo, segundo Meirelles “A compreensão da diferença entre liberdade negativa e direito positivo é de fundamental importância para o gestor público”. É quando só pode fazer o que está na lei e não pode fazer se nela não estiver descrita.
                        Sendo assim, ao contrário do administrador privado, que pode fazer o que a lei não obriga, desde que não proíba, as chamadas brechas da lei, o administrador público somente deve praticar atos de sua competência, pois caso contrário...
(...) a omissão da autoridade ou o silêncio da Administração, quando deva agir ou manifestar-se, gera responsabilidade para o agente omisso e autoriza a obtenção do ato omitido por via judicial, notadamente por mandado de segurança, se lesivo de direito liquido e certo do interessado.( (MEIRELLES, Hely Lopes, Direito administrativo, pág. 12, São Paulo, 2004).

                        Estes fundamentos são de profunda importância para o entendimento dos atos públicos, muitas vezes por burocráticos e morosos tramites, a fim de seguir estritamente os tramites da lei. Não se pode correr um ato sem haver observância da lei e de mesma forma não se pode realiza-lo se não estiver descrito em lei.
                        Ao se buscar muitas vezes, fazer algo que não é nem permitido e nem proibido, mas se a vontade da maioria não for satisfeita, estará o administrador infringindo a lei, a moral e a ética no serviço público e por fim a própria lei a qual ele está subordinado.
                        Por outro lado, no setor privado, o administrador poderá fazer tudo o que não for proibido e que não atingir os direitos do outro. Neste contexto, o administrador privado pode empreender, fazer mudanças, avançar seus negócios e serviços, sem que alguém esteja policiando seus atos administrativos, enquanto o administrador público não pode empreender nada e nem fazer mudanças, sem o aval do Estado através de leis, o que emperra muitas vezes o andamento de novos conhecimentos, novos produtos e serviços que poderiam ser disponibilizados pelo setor público à comunidade.
                        É bem verdade que alguns atos da gestão pública são às vezes copiados pela iniciativa privada, como os projetos e orçamentos realizados no setor público, tem algumas empresas que estão utilizando. Nada impede que se copia o bom exemplo para as empresas, porém o contrário é sempre mais problemático devido sempre a cumprir a lei. Mas não que isto justifique que não se faz melhorias, pois se for criado meios legais que justifiquem e que venham a ser a favor do bem comum é possível. Por exemplo, os casos de gratificações de incentivos aos servidores, por algumas prefeituras, conforme mostrou reportagem do Jornal Nacional dia 15 de junho
“O estímulo ajuda a melhorar a qualidade do serviço. Em algumas cidades, os servidores estão sendo premiados por cumprir metas. O bônus por desempenho já é comum no setor privado. Na Prefeitura do Rio, as metas já valem para 80% dos servidores. (http://g1.globo.com/videos/jornal-nacional/v/acessado em 16/junho/2011)

                        Por tanto, se houver maior autonomia para fazer a “coisa certa”, talvez este gesso, seja retirado da administração pública, pois o que entrava não é o fator da legalidade, necessária para haver controle e primas para o ordenamento jurídico do Estado, mas sim o da desonestidade corrupta de muitos que usurpam o Estado através de seus governos, como se o público fosse somente de uma parcela (minoria) que está no poder e não de todos.
                                              
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
COELHO, Ricardo Corrêa, O público e o privado na gestão pública – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/UFSC; (Brasília); CAPES: UAB, 2009.
HTTP://g1.globo.com/videos/jornal-nacional/v/cidades-usam-gratificacoes-como-incentivo-para-servidores-publicos/1537494/ Acessado em 16/06/2011
MEIRELLES, Hely Lopes, São Paulo, 2004

sábado, 18 de junho de 2011

TRABALHO SOBRE RELAÇÕES ESTADO, GOVERNO E MERCADO NO SÉCULO XX


O Brasil passou por várias fazes econômica influenciada pelo sistema liberal, porém com características que em determinados momentos, de acordo com os governos instalados, pareciam contrariar esta vertente. Dois fatores contribuíram especialmente para isso: a escravidão e ausência da representatividade popular. Tais como no momento da saída do império para a República, o avanço nos países Europeus para o capitalismo liberal já estava estruturado, com a industrialização, a concentração do proletariado nas grandes metrópoles, o Brasil ainda vivia a faze colonial, onde a elite dominante era formada pelos coronéis, onde a agropecuária era a principal atividade econômica (café com leite).
Com o advento da República e da democracia, com adaptações da elite oligárquica, passamos a ter eleições (voto aberto), comércio internacional, controlado pelo governo (até hoje), e assim foi desenvolvendo ainda que lentamente, na produção de riquezas, estando na gangorra entre um Estado mínimo e depois forte ou inchado, foi responsável pela maioria do desenvolvimento (Estatal), e ainda hoje comanda através de leis e regulamentos, todos os setores da economia, com mão forte, estabelecendo taxas e impostos. Muitas vezes estas intromissões do Governo causam reveses na produção, desmobilizando os setores industriais e incentivando a especulação financeira, através do pagamento de juros altos. Por outro lado tem evitado que o país entre de forma súbita na cadeia de crises internacionais, pois este controle estatal dos organismos privados blinda-os contra os malefícios de investimentos de grandes grupos internacionais, que de um momento para outro quebram, desencadeando um efeito domino no mundo globalizado.
            O Estado oligárquico teve seu auge no Brasil no início da República, onde o voto era aberto, e o coronelismo predominou até 1930. Nesta época a democracia era apenas formal, pois os coronéis sabiam em que o seu “curral” eleitoral votava e com isso a elite dominante se perpetuava no poder.
Apesar da adoção do sufrágio universal masculino nos processos eleitorais para a escolha dos governantes e representantes em todas as instâncias de governo, os resultados eleitorais eram manipulados pela oligarquia dominante e o império da lei não era mais que aparente.(COELHO, Ricardo Correa, Florianópolis, UAB 2009, pág. 81).
            Com isto o Estado Brasileiro demorou muito a sentir as influências da revolução industrial, vindo a acabar com o Estado Oligárquico somente em 1930, com a revolução a qual o historiador Boris Fausto acrescentou ao acabar hegemonia da burguesia do café, desenlace inscrito na própria forma de inserção do Brasil, no sistema capitalista internacional”.
            O Estado do Bem estar social ou Desenvolvimentista surge com o novo desenho político do Brasil rompendo com estas políticas oligárquicas e com novas concepções de modernidade
O Estado de bem-estar social sucede o Estado liberal, intervindo por meio de políticas públicas no mercado fim de assegurar aos seus cidadãos um patamar mínimo de igualdade social e um padrão mínimo de bem-estar. (COELHO, Ricardo Correa, Florianópolis, UAB 2009, pág. 88).
 A população passa a migrar para à área urbana (êxodo rural), vindo a estudar e ter mais clareza do seu voto. O governo Getulio Vargas traz o progresso ao Brasil passando ainda a desempenhar o papel de promotor da industrialização do país.
Getúlio Vargas – por meio de uma ditadura – começou a aparelhar o Estado brasileiro para intervir na regulação da vida econômica e social dos brasileiros e promover o desenvolvimento nacional. (COELHO, Ricardo Correa, Florianópolis, UAB 2009, pág. 92).
            Neste grande período da era Vargas, onde o Estado brasileiro se via totalmente comprometido com o povo e com as mudanças, com grandes obras, através de seu totalitarismo, o pêndulo do Estado Socialista chega no ponto máximo visto no Brasil, pois
A primeira característica fundamental do Estado socialista é o controle estatal de todo o processo produtivo. Independentemente da forma de propriedade – estatal, no caso de fábricas, bancos e grandes estabelecimentos comerciais; ou coletiva, no caso de algumas terras. (COELHO, Ricardo Correa, Florianópolis, UAB 2009, pág. 83).
            Observa-se assim a iniciativa do Governo na criação de diversas estatais, o fortalecimento do Banco do Brasil e das cooperativas. Surgem também conforme COELHO, pág.97: “Conselho Federal do Serviço Público, em 1936, e posterior criação do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), em 1938,.
            Assim, tendo atingido seu pêndulo social máximo à esquerda, o Brasil passa a estagnação ou estagflação, como foi denominada pelos economistas, ressurgem as idéias liberais, agora como neoliberais.
            O Brasil passa pelo período da ditadura, alheio ao progresso tecnológico mundial, e com a globalização, pretendida e em curso nas economias mundiais, a nossa nação entra na democracia representativa, abrindo seus mercados para o mundo, desinchando o Estado através das privatizações, as quais trouxeram, em meio a muitos debates, diversas melhorias. Melhorias estas as quais nosso país não teria realizado, como nas telecomunicações, por exemplo, nas novas tecnologias, entre outras, devido a estagnação em que se encontrava o sistema administrativo do Governo Militar, que concentrava tudo no Estado e proibia qualquer avanço privado.
            Na década de noventa foram extensos os debates a cerca do neoliberalismo e a globalização, mas a transformação era inevitável, o que se temia era a perda de soberania nacional
Este modelo neoliberal globalizante, que já havia reforçado a desigualdade estrutural existente na sociedade brasileira, reforçou o domínio das chamadas leis de mercado, do individualismo, da competitividade e do consumismo, sufocando os valores da igualdade, da solidariedade, da soberania nacional, de uma democracia participativa. (http://www.socialismo.org.br/portal/politica/47-artigo/393-a-globalizacao-neoliberal-no-brasil-o-avanco-do-agronegocio-e-o-papel-da-administracao-publica - acessado em 10/06/2011)
            E por fim, muitos que se diziam contra, hoje são a favor e contribuem para que o Brasil continue sendo uma colônia, trocando suas commodities por produtos manufaturados, importando tecnologias e sendo submisso à macroeconomia do G8, grupo dos oito países mais ricos do mundo.
Referências Bibliográficas:
Coelho, Ricardo Corrêa: Estado, governo e mercado / Ricardo Corrêa Coelho. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2009.

FAUSTO, Boris: A Revolução de 1930: historiografia e história, São Paulo, Brasiliense, 1972 p. 112
           
HTTP://www.socialismo.org.br/portal/politica/47-artigo/393-a-globalizacao-neoliberal-no-brasil-o-avanco-do-agronegocio-e-o-papel-da-administracao-publica

                                              
                                                            


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Corrupção



Sem qualquer trocadilho, comparo a corrupção no Brasil à erva daninha tiririca.
Das muitas lidas que fiz, quando passei pelo seminário, na época de meus estudos,  aprendi a fazer o controle e erradicação da tiririca.
Aprendi que com a pá, deveria revirar a terra, tirando a erva com a raiz, para que a mesma não mais voltasse.
Caso contrário, se tirasse somente às folhas, a parte visível, a mesma voltaria ainda mais forte.
Se somente a revirasse junto com a terra, ela se multiplicaria e tomaria conta do terreno. O cultivo não seria mais possível, tudo que plantasse não seria colhido.
Neste caso iria tomando conta, a tal ponto de tornar-se parte do solo e todos acharem normal sua presença, a pesar de ser uma praga.
Com a corrupção também é assim:
O lavrador Federal vem e capina o que aparece, e ela volta mais forte, mais disfarçada, com novos métodos, contaminando o solo fértil.
Se cortar na raiz, elimina. Mas se revirar os fatos, meche na ferida e não corta fora, ela se multiplica por osmose e acaba tomando conta da nação toda.
Todos passam achar normal sua existência, desacreditando que a mesma um dia acabará.

Mas se fizermos como em meu tempo colegial, cada um pegar sua pá e fazer sua parte, na época do plantio, a cada dois anos, e retirar toda a erva daninha já identificada, arrancada pela raiz, teremos novas plantas. Já temos a pá, a nossa ferramenta está aí, devemos agora é ir a campo, identificando e tirando do solo para sempre, a tiririca.

Ela (tiririca) não fará mais parte do solo e todos a combaterão pois não será parte integrante do nosso país. Será tratada como erva daninha e combatida por todos.

A corrupção deixará de ser algo normal, intrínseco dos nossos governos, dos políticos, e será tratada e combatida como uma erva daninha que assola nossa nação.

Teremos novamente um solo fértil, a colheita será farta e para todos.

Sem tiririca, Sem corrupção!

Texto: Adm. Valmir Antonio Strada
           Pós-graduando em Gestão pública municipal pela UEMS.
             Fone: (67) 8135-7494



domingo, 29 de maio de 2011

INTER JOGARÁ EM CAMPO GRANDE MS

                 AMÉRICA - MG X INTERNACIONAL - RS
CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL - 2011.
DIA 05 DE JUNHO ÁS 17:30hs o MORENÃO VAI FERVER.
ESTAREI LÁ PRESTIGIANDO O LEGITIMO COLORADO JOGANDO NO MORENÃO. VALEU PELA INICIATIVA. OUTROS DEVERIAM SEGUIR O EXEMPLO E TRAZER MAIS JOGOS PARA NOSSA CAPITAL. SE ARRUMAR O GRAMADO E ORGANIZAR SEM ROUBALHEIRA NA BILHETERIA, A CIDADE TEM CONDIÇÕES E MERECE GRANDES ESPETÁCULOS COMO ESTE. OS POLÍTICOS E DESPORTISTAS, TORCEDORES, PRINCIPALMENTE DOS CLUBES PAULISTAS DEVEM FAZER LOBY PARA QUE ELES DISPUTEM PARTIDAS DO BRASILEIRÃO AQUI. POIS ENTRE TODAS AS COISAS QUE ENVOLVEM UMA PARTIDA DE FUTEBOL, UMA É O ESTÁDIO E TIMES COMO CORINTHIANS E PALMEIRAS NÃO TEM ONDE JOGAR EM SP.
DEPOIS DEVE-SE ANALISAR O RETORNO FINANCEIRO COM TURISTAS, REDE HOTELEIRA GANHA, TRANSPORTE, BARES, RESTAURANTES, ETC. O ENVOLVIMENTO MACRO ECONÔMICO EM UMA PARTIDA DE FUTEBOL É BEM MAIOR QUE A RENDA DO JOGO. SÃO MUITOS ENVOLVIDOS E MOVIMENTA A ECONOMIA COMO UM TODO.

 PARABÉNS AO MEU COLORADO E O AMÉRICA, PELA BRILHANTE INICIATIVA.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

UM SONHO A MAIS

Sou gaucho, colorado, nascido em Inhacorá-RS, na época, 23 de janeiro de 1970, localidade de Catuípe - RS, hoje cidade. Meus pais Olintho e Teresa Strada, já com mais 4 filhos, e depois ainda veio minha irmã casula, era agricultores, trabalhavam de linderos, peões e colonos. Lutavam arduamente para nossa sobrevivência, plantando produtos de subsistência, como arroz, feijão, trigo, milho, mandioca e outros. A vida era dificil naqueles idos e manter-se na terra era um grande desafio. Fora a época de maior êxodo rural registrado no Brasil. A mecanização, a ditadura militar, a falta de oportunidade de  financiamentos e a promesa de vida nova, vida melhor e mais fácil, na cidade; tomava conta da cabeça das pessoas da roça. Levando-as a largar tudo e seguir em busca de trabalho (ainda que sem qualificação) nos centros maiores.
Neste pensar, mas sobretudo, com o sonho de minha mãe, de poder dar estudo para os filhos, fomos levados a morar em Santo Augusto - RS, isto em 1975. Meu pai, sem as habilidades para o trabalho da cidade, logo buscou no álcool, um refugio, uma válvula de escape, a qual muitos colonos encontraram para apagar as mágoas da lembrança dos dias felizes vividos em seu lugar. As promessas de vida melhor se tornavam pesadelos, meus irmãos, em idade de fazer o antigo segundo grau, tinham que trabalhar para sobreviver.
Minha mãe, conseguiu emprego de doméstica, tendo que deixar o lar, os filhos e os próprios afazeres, para ganhar a vida, lutar para que o sonho de ver seus filhos formados, não fosse em vão.
Como se algo dissesse em seu interior: "o estudo vai ser o futuro", labutou dias dificeis, muitas vezes quase perdendo as esperanças, principalmente ao ver meu pai se acabando no alcolismo. Ela sem entender o que acontecia, nós menos ainda, crescemos neste ambiente de tristeza, luta, dificuldades, sonhos, muitos sonhos. O meu era ser rico, não importava o que fosse, apenas rico, para poder dar de tudo e do melhor para minha mãe, para minha vó Doracilia (que morava conosco - hoje mora no céu). Para isso, buscava nos estudos, nos exercicios e tarefas de aula, na leitura e na escrita de poemas, trancado horas e horas em meu quarto, aprender tudo sobre a vida e como torná-la melhor.
Minha mãe trabalhava para a professora Norma Perini, pessoa dedicada, que amava ser professora, tanto que cada aluno era como se fosse seu filho. Eu era um dos seus prediletos, digo isso porque ela não se cansava de falar isso para minha mãe. Cada elogiu, eu procurava melhorar mais minhas notas, ser ainda melhor, ser o melhor da sala, o melhor da escola, um exemplo para os outros que buscavam estudar.
Terminei o ensino fundamental assim, ou quase, pois estava com quatorze anos, tinha que trabalhar para ajudar em casa e ai fui para a turma da noite, na oitava série.
A vida seguia dura, mas o sonho de minha mãe, de ver um filho formado, um "doutor", era o foco, e eu não poderia decepcionar. Trabalhava duro o dia todo e ia direto para a aula.
Meus irmãos já estavam no ensino médio e com eles aos 15 anos em 1985 ingressei no técnico em contabilidade da CNEC, escola particular, mas como bolsista.
Surgiu uma oportunidade de ouro. Conhecer o mundo, aprender nas melhores escolas, formar-se padre, ser alguém, e dar orgulho aos meus pais, minha familia. Fiz um anos de seminário (1986), um dos mais longos anos de minha vida. Longe de casa, sem o chimarrão da manhã com a vó, sem o afago da mãe ao dormir, me pus a escrever mais poemas (guardo-os até hoje); conheci a política e militei muito para que o Brasil fosse democrático, de todos para todos; era um exemplo de aluno, chega ter o apelido de santo entre os demais seminaristas, mas a vida não era fácil, quem não tinha condições de pagar, os padres mandavam ficar em casa no final do ano, e como outros, fui aconselhado a ir embora, este não seria meu caminho.
Mas que caminho? Nunca havia pensado nisto, meu único sonho era ser alguém e fazer minha mãe feliz.

Depois de um tempo refletindo, passei para a prefeitura (1989) e logo conheci meu amor da minha vida, a Noeli, casamos, veio a Micheli, continuei trabalhando, agora para dar uma vida melhor para minha nova familia. Os sonhos adormecidos, porém jamais esquecidos, não eram mais palpáveis. Estudar era para quem tinha condições. A faculdade era para filho de papaizinho, e definitivamente eu não o era, meu pai estava no fundo do posso e ninguém sabia que o que ele tinha era uma doença que hoje tem tratamento (dependência alcólica).
Aos poucos fomos construindo uma familia, uma casa, nosso cantinho para criar os filhos, dar o melhor que fosse possivel; mas a vida era dura, a inflação corrompia salários, era terrível, o dinheiro acabava e o mês continuava.
Fui em busca de novas oportunidades, para dar um futuro melhor para meus filhos, do que a vida tinha reservado para mim, tinha a clareza que o estudo era a única saída. A Micheli se destacava, filha meiga, linda, querida e estudiosa, era modelo de aluna em sua escola.

Mas a vida continuava a pregar suas peças, tives o segundo filho, Everton, lindo, um anjo, mas tão perfeito em seu jeito, que Deus levou para nos cuidar lá do céu (1995). Passado o trauma da perda, não a lembrança do bebê mais lindo que já vi, voltamos a realidade. Nasceu o Bruno, filho querido, amado, meigo e lindo, em meio a turbilhões de mudanças, como empreendedor nato, mais uma vez empreendia novo negócio, agora no ramo alimentíco, o qual fizemos muito sucesso e durou cerca de dez anos.
Mas a vida era algo a ser desvendado; depois de muita luta, correria de hospital em hospital, de médicos a especialista, descobrimos a doença rara a qual o Bruno tinha nascido e quase teria morrido, não fosse a luta, a perseverça de ir atrás dos recursos existentes e principalmente a fé. Fé em Deus, que sempre nos guiou, ao qual nunca duvidamos, nem mesmo nos piores momentos, quando perdemos o Everton, quando a dor for mortal e até hoje nos deixou sicatrizes, só de lembrar, as lágrimas escorrem pelo rosto. Entendemos o proposito de nosso criador e os sonhos, adormecidos, novamente foram despertados.

Mudamos para Campo Grande MS (2006) para estudar, fazer faculdade pelo PROUNI, com bolsa, e dar condições para que a Micheli e o Bruno um dia pudessem trilhar este caminho.
Me formei em 2009 em ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESA COM ÊNFASE EM COMÉRCIO EXTERIOR, minha esposa em 2010 em pedagogia, profissão que ela ama e tem amado mais a cada dia que passa, tanto que às vezes ficamos até com ciúmes.
Desnecessário dizer, mas mais uma vez a vida pregou uma peça, descobri que o fato de estar formado não era o suficiente para profar ao mundo que aquele menino dedicado, estudioso, responsável, empreendedor, ainda existe aqui dentro de mim. Estou velho para o "mercado", mas vou a luta e descordo total e integralmente dos profissionais de RH, psicologia do trabalho, e profissionais da área, que lançaram este gligê no mundo do trabalho. Sei das minhas habilidades, das minhas capacidades e em busca do meu sonho, vou continuar lutando, vou continuar mostrando aos obstáculos que eles são intranponíveis apenas para quem não quer seguir adianta, apenas para aqueles que não têem sonhos, para os fracos e para esses formadores de gligês. A hora agora é de buscar uma especialização, e neste caminho, nesta estrada, já fiz várias provas, pesquisei infinitos site do assunto, tenho me trancado em mim mesmo e lido, estudado, escrito, sobre o tema.
E sabedor de que esta é só mais uma batalha, busco forças DEUS para estar preparado para as próximas. Assim, acabo de passar na prova para ingressar na PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL pela UEMS - Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, e tenho a certeza de concluir mais este grau, muito em breve.
Tenho a certeza que este vai ser UM SONHO A MAIS que realizarei e o qual, se não tiver valia para os RHs, será de muito orgulho para mim, para minha mãe, que lutou muito por isso, e para minha esposa que me apoia e incentiva e meus filhos, neto e genro, que com toda certeza terão melhores oportunidades de irem muito além, trilhando caminhos retos, sendo dedicados e grandes realizadores de SONHOS.

quinta-feira, 31 de março de 2011

EDUCAÇÃO É A ÁREA QUE MAIS CRESCE


A educação é área que mais cresce no Brasil. Neste caminho a pós-graduação vem sendo muito procurada pelos graduados, principalmente entre os agentes do serviço público e candidatos a cargos de concurso para este ramo.
Com a competição, cada vez mais acirrada, por uma vaga no serviço público, onde muitos vão em busca da estabilidade no emprego e financeira, outros por serem valorizados em sua carreira, buscam especializar-se na área de atuação; seja os professores, na área de educação, coordenação e gestão escolar, administradores, assistentes administrativos, magistrados e os que acabaram de colarar grau e estão disputando os diversos concursos para ingresso nos órgão públicos federais, estaduais e municipais, todos veêm na especialização um dos caminhos, tanto para na busca do conhecimento, aperfeiçoamento, como para a disputa na classificação, uma vez que na maioria dos casos, os editais tem vindo com provas de titulos.
Por sua vez estes títulos podem ser decisivos na classificação final. Às vezes, um ponto a mais coloca o candidato na frente de diversos concorrentes. O que faz com que a pós-graduação fique cada dia mais procurada pelos estudantes.

sábado, 26 de março de 2011

HORA DO PLANETA

HOJE ACONTECE A HORA DO PLANETA. VAMOS TODOS PARTICIPAR, POIS TODOS VIVEMOS E DEPENDEMOS DO MESMO PLANETA PARA VIVER.

sábado, 19 de março de 2011

QUEM É O CENSUPEG


O Instituto CENSUPEG é uma instituição de ensino e pesquisa que atua nas áreas de pós-graduação lato-sensu, extensão, capacitação e formação profissional.
Os cursos oferecidos pelo Instituto CENSUPEG estão entre os mais conceituados na área educacional, fundamentados nos melhores programas acadêmicos.
Nosso Instituto está constantemente se atualizando para oferecer aos seus alunos as mais modernas estratégias metodológicas e didáticas para garantir o seu desenvolvimento profissional.
Como intencionalidade educacional, acreditamos que a aprendizagem significativa e cooperativa se constroem através de formação continuada num movimento dialético. Assim, ação, diálogo e reflexão contribuem para uma nova ação.
O corpo docente do Instituto CENSUPEG é composto por especialistas, mestres e doutores com uma vasta experiência acadêmica, profissional e são constantemente avaliados.
A constante preocupação com a qualidade de ensino reforça o compromisso do Instituto CENSUPEG de proporcionar o aprofundamento e reconstrução do conhecimento, de ser um centro de excelência de ensino e pesquisa na área educacional e de contribuir com o desenvolvimento e formação contínua de seus profissionais.

PÓS-GRADUAÇÃO CENSUPEG

OFERECEMOS CURSOS NAS ÁREAS:
- AMBIENTAL
- EDUCACIONAL
- EMPRESARIAL
-SAÚDE
A MISSÃO DO CENSUPEG É Ser um centro de excelência na área educacional, possibilitando a formação continuada de profissionais, numa perspectiva social, humanizadora e emancipadora.
VISÃO É:Proporcionar o desenvolvimento das competências teórico- prática e prático-teórica para construir conhecimentos e transformar atitudes diante deste novo cenário político, econômico, cultural, educacional e social.
NOSSOS VALORES SÃO: LIBERDADE, RESPEITO, SOLIDARIEDADE.