Buracos tomam conta do anel viário na Capital e assustam motoristas
Preciso passar por este trecho todos os dias e sou testemunha do caus que está virando nosso rodoanel.
Luciana Brazil
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Ligando as seis saídas da cidade, a situação é crítica em qualquer um dos pontos do anel viário. Rota para quem entra ou deixa Campo Grande, o trecho é, também, cartão de visita para quem chega à Capital.
Em um dos trechos do anel, mais de seis buracos “enfeitavam” o asfalto, dentro de uma distância de 100 metros, como presenciou a equipe do Campo Grande News, na tarde desta segunda-feira (12).
Quatro vezes por semana o caminhoneiro Júlio Romeno, 47 anos, transita por ali. Em uma das vezes, o caminhoneiro, na estrada há mais de 15 anos, presenciou um acidente causado por uma cratera na via.
"Eu estava atrás de um caminhão, e vinha um carro na outra pista. O caminhoneiro que estava na minha frente foi desviar de um buraco e jogou o caminhão para a outra pista, entrando na frente do veículo. A sorte foi que o motorista do carro conseguiu tirar rápido, mas ainda assim, saiu da pista e bateu o carro na grama e danificou bastante o veículo”.
Além de registrar a situação critica da estrada, a equipe de reportagem acabou sendo vítima da grande quantidade de buracos na pista. O carro do Campo Grande News caiu em um dos buracos, e mesmo em baixa velocidade teve a roda amassada e a calota quebrada com a força do impacto.
Quando chove, o perigo aumenta e muitos motoristas se estressam com a situação da via. O supervisor comercial Fábio Nestor Musskopf, 29 anos, passa duas vezes por semana pelo anel.
As viagens são de Campo Grande até Dourados, no sul do Estado, a 233 km de Campo Grande. Acostumado a trafegar pelo local, Fábio critica o estado atual da estrada que tem piorado com o passar dos anos, segundo ele.
“Eu faço esse trajeto há três anos e de lá pra cá, só piora. Quando chove o risco aumenta porque o buraco fica escondido”.
Segundo Fábio, a sinalização do anel viário não é ruim. “Tem placas e acostamento em quase todos os trechos”, ressalta.
Duas vezes por semana o caminhoneiro Luis Dias, 60 anos, trafega pelo anel e diz que as viagens se complicam nesses trajetos. Pantaneiro, como é conhecido, transporta caroço de algodão do Norte do Mato Grosso para o interior de São Paulo.
“Para mim o pior trecho é o da saída de Cuiabá até a avenida Guaicurus. O fluxo de automóveis e caminhões é grande e o asfalto é muito esburacado”, frisou.
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